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Nota de R$ 200 reduzirá custo de produção, diz secretário do Tesouro

Bruno Funchal afirmou ainda não acreditar que cédula causará inflação em razão do controle existente sobre o avanço dos preços

Economia|

O secretário do Tesouro, Bruno Funchal
O secretário do Tesouro, Bruno Funchal O secretário do Tesouro, Bruno Funchal

BRASÍLIA (Reuters) - Com as notas de R$ 200, anunciadas na quarta-feira (29), o governo precisará gastar menos para produzir a quantidade necessária de cédulas, afirmou o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, nesta quinta-feira (30).

Questionado sobre qual seria a economia com a investida, o secretário não detalhou números, limitando-se a dizer, em coletiva de imprensa, que "como a gente acaba produzindo menos notas, de fato o gasto acaba sendo menor".

Na semana passada, o secretário do Orçamento, George Soares, havia dito que o Banco Central pedira ao CMN (Conselho Monetário Nacional) R$ 437,9 milhões para produção adicional de "mais de R$ 100 bilhões" em dinheiro físico neste ano para atender a demanda imposta pela concessão do auxílio emergencial e em meio ao fenômeno de entesouramento, com a população guardando mais recursos em espécie num cenário de incertezas.

Entretanto, quando anunciou na véspera a nota de R$ 200, a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, afirmou que a autoridade encaminhou ao CMN pedido de R$ 113,4 milhões para impressão de 450 milhões de cédulas de R$ 200 reais (90 bilhões de reais) e de 170 milhões de cédulas de R$ 100 (mais R$ 17 bilhões).

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A previsão é que a nova nota entre em circulação no fim de agosto.

Funchal disse ainda ser "muito difícil" que a nota de R$ 200 reais cause inflação, dado o cenário de inflação "extremamente baixa". "Não vejo essa possibilidade", afirmou.

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