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Preço da casa própria sobe mais do que a inflação em setembro

Variação de 0,6% eleva para R$ 8.214 o valor médio do metro quadrado construído no Brasil, mostra FipeZap

Economia|Do R7

Balneário Camboriú (SC) segue com o m² mais caro do Brasil
Balneário Camboriú (SC) segue com o m² mais caro do Brasil Balneário Camboriú (SC) segue com o m² mais caro do Brasil

Na contramão da deflação oficial apurada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o preço médio da casa própria subiu 0,6% em setembro, a mesma variação registrada no mês anterior, segundo dados apresentados nesta quinta-feira (6) pelo Índice FipeZap, que monitora comportamento dos preços de venda de imóveis em 50 cidades brasileiras.

A variação corresponde a uma alta real (acima da inflação) de 0,97%, conforme a queda de 0,37% do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e eleva para R$ 8.214 o valor médio do metro quadrado construído no Brasil. Significa dizer que para se tornar proprietário de um imóvel-padrão de 65 m² em território nacional é necessário estar disposto a desembolsar, em média, quase R$ 534 mil.

Em 2022, a alta nominal dos imóveis é de 4,73%, valor superior ao apurado pelo IPCA-15 (+4,01%). A alta verificada para o período de nove meses abrangeu 49 das 50 cidades monitoradas pelo índice. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o avanço de 6,25% do FipeZap é inferior à inflação (+7,08%).

Cidades

Somente em setembro, 48 dos 50 municípios monitorados pelo índice apresentaram elevação nos preços de venda de imóveis residenciais. O movimento mantém Balneário Camboriú (SC) como o local mais caro para comprar um imóvel, com o preço do metro quadrado na casa dos R$ 10.741. Os preços na cidade acumulam valorização de 23,83% nos últimos 12 meses.

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A cidade, conhecida pelos grandes edifícios, segue acompanhada de perto por São Paulo (SP), que acumula valorização superior a 4,54% no valor do metro quadrado nos últimos 12 meses (R$ 10.055). Agora, para se tornar proprietário de um imóvel de 65 m² na capital paulista é preciso pagar, em média, mais de R$ 650 mil.

Também aparecem com cotação do metro quadrado acima da média nacional as cidades do Rio de Janeiro (RJ), Itapema (SC), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Itajaí (SC), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Nas localidades, cada espaço mínimo de terra construído custa, em média, cerca de R$ 9.843, R$ 9.810, R$ 9.794, R$ 9.311, R$ 8.988, R$ 8.780 e R$ 8.315, respectivamente.

Na outra ponta do índice, a cidade de Betim (MG) segue com o metro quadrado mais barato do Brasil, de R$ 3.420. O município mineiro é seguido por Pelotas (RS), São Vicente (SP) e São José dos Pinhais (PR). Nos municípios, cada espaço mínimo de terra está avaliado em R$ 4.058, R$ 4.132 e R$ 4.212, respectivamente.

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