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Preços do prato feito podem variar até 130% na capital paulista

Diferença entre o valor mínimo do PF, refeição com arroz, feijão, uma opção de proteína e salada, e o valor máximo chega a R$ 18,10

Economia|Agência Brasil

Em alguns bairros de SP, o PF pode custar o dobro do preço cobrado no centro
Em alguns bairros de SP, o PF pode custar o dobro do preço cobrado no centro Em alguns bairros de SP, o PF pode custar o dobro do preço cobrado no centro

O famoso PF, ou prato feito, também conhecido como prato executivo, refeição com arroz, feijão, uma opção de proteína e salada, apresenta variação de preço de até 130% na cidade de São Paulo, como mostra pesquisa feita pela associação de consumidores Proteste. Essa é a diferença entre o prato mais caro, que custa R$ 32 no bairro Santa Cecília, e a refeição de valor mais baixo, encontrada no centro, por R$ 13,90, ou seja, R$ 18,10 mais barata.

Com o objetivo de comparar os preços mínimos, médios e máximos do prato nas principais regiões da capital paulista, o estudo pretende ajudar o consumidor a conhecer os estabelecimentos com os melhores preços, de acordo com o local: perto de casa, do trabalho, da escola ou faculdade, facilitando a realização de refeições mais baratas.

Feita entre os dias 1° e 7 de abril, a pesquisa levantou preços de cem restaurantes das zonas sul, norte, oeste, leste e centro de São Paulo. Com a análise das duas pontas da tabela de preços, observa-se que o PF mais caro custa mais que o dobro do mais barato. Com o que se paga por ele, seria possível fazer duas refeições do prato mais barato, e ainda sobraria uma quantia.

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“Se essa diferença for multiplicada pelos dias úteis do mês (22 dias, em média, para 2022), nos quais normalmente as pessoas fazem refeições fora de casa, em um mês a diferença chega a R$ 398,20. Seguindo a mesma lógica, em um ano, consegue-se economizar até R$ 4.380,20. Isso considerando 11 meses, visto que o trabalhador tem 30 dias de férias no ano”, apresenta trecho da pesquisa da Proteste.

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A associação também comparou os valores praticados em um mesmo estabelecimento. Em um dos locais, o prato mais caro custou R$ 23,90, enquanto o mais barato era R$ 13,90, com a troca da proteína mais cara, a carne, pela mais barata, o frango. “Isso resulta em uma diferença de R$ 10, que, em um mês, geraria uma economia de R$ 220. Na projeção para um ano, a diferença é de R$ 2.420”, avalia a entidade.

Preços médios por região

Quando são avaliados os preços médios da capital paulista, a região com o maior valor é a zona sul, com R$ 21,08, seguida pela leste, com R$ 20,56. Depois, vêm o centro (R$ 20,42), a zona oeste (R$ 20,18) e a norte (R$ 18,80).

Segundo a Proteste, para economizar na hora de fazer a refeição fora de casa, as recomendações são: (1) informar-se sobre programas de fidelidade; (2) fazer um convênio entre sua empresa e um restaurante; (3) evitar consumir bebidas; (4) passear mais pela região para conhecer novos locais; (5) consultar o garçom, já que muitas opções mais baratas não estão no cardápio; (6) levar comida de casa; e (6) pesquisar opções nos aplicativos de entrega.

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