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Quer ficar no azul? Economistas ensinam a acabar com todas as dívidas

Serviços na internet ajudam os endividados a calcular o tamanho do problema

Economia|Joyce Carla, do R7

Em média, um pessoa acumula quatro dívidas de uma vez
Em média, um pessoa acumula quatro dívidas de uma vez Em média, um pessoa acumula quatro dívidas de uma vez

Apesar do número de inadimplentes ter diminuído pela primeira vez em 14 anos, a quantidade de famílias que se dizem endividadas ainda é alta. O R7 ouviu economistas sobre como sair do vermelho e quitar todos os débitos, sejam os bancários ou os carnês das lojas.

A maioria das dívidas não pagas são de até R$ 2.500, sendo que uma em cada três são de até R$ 250, de acordo com uma pesquisa do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito).

No entanto, especialistas afirmam que não há “uma fórmula mágica para evitar o aperto no bolso”. Confira abaixo como calcular a sua dívida passo a passo e sair do vermelho.

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O economista da Serasa Luiz Rabi explica que qualquer dívida, por menor que seja, sempre tem juros e que ser alta ou baixa depende, na verdade, da capacidade do consumidor de pagá-la.

— Às vezes, o consumidor tem uma dívida que parece baixa, mas ele não tem receita no orçamento para quitá-la e, assim, ela passa a ser um débito alto.

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Segundo a economista do SPC Luiza Rodrigues, as mesmas dicas para acabar com uma dívida alta servem para as mais baixas: renegociar e trocar as que têm juros altos por outras com taxas menores.

— Até porque é comum ter mais de uma dívida ao mesmo tempo. E duas dívidas de R$ 250 já somam R$ 500 em débitos. Outra opção é utilizar um empréstimo consignado ou pessoal para quitar todas as dívidas. Ter apenas uma é mais fácil para se organizar e reduz os juros.

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Rabi conta que, em média, uma pessoa acumula quatro dívidas de uma vez, seja com o banco, condomínio, carnê de loja ou outras contas. E que, dificilmente, uma pessoa negativada consegue quitar todos os débitos.

Renegocie

Para Luiza, a melhor saída é tomar uma atitude assim que tiver dificuldade para pagar uma conta, pois se esperar, os juros estarão correndo.

— É possível renegociar com os credores a qualquer momento. E as ferramentas na internet ajudam a saber qual a taxa de juros das suas dívidas e o tamanho do débito.

Saiba como negociar os débitos sem sair de casa

O diretor-executivo de estudos e pesquisas econômicas da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, afirma que, independentemente do tamanho da dívida, deixar de pagar uma conta sempre traz outros problemas, como ficar com o nome sujo ou ter dificuldade para conseguir um emprego.

— Por isso, procure o credor e tente estender o prazo de pagamento ou diminuir os juros.

Miguel lembra que, em muitos casos, os inadimplentes ficam com o nome sujo e não conseguem um empréstimo.

— Se ainda for possível fazer um consignado ou empréstimo pessoal, é melhor, pois eles têm juros muito menores do que o do cartão de crédito ou do cheque especial. E juro é um dinheiro que não volta.

Novas dívidas

A economista Luiza Rodrigues afirma ainda que os endividados devem ficar atentos ao orçamento e se controlar para não adquirir novas dívidas enquanto estão pagando as renegociações.

Miguel concorda e diz que não adianta fazer um acordo que não consegue cumprir. O endividado deve procurar o credor quanto tiver uma proposta de pagamento que caiba no orçamento.

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