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Taxas de juros do cartão e cheque especial recuam pelo 3º mês seguido

Rotativo cobra de 300,3% ao ano do cliente, enquanto empréstimo no cheque especial custa 110,2% por ano. São as duas linhas mais caras do mercado

Economia|Raphael Fernandes, do R7*

Taxa de juros da modalidade teve recuo em junho
Taxa de juros da modalidade teve recuo em junho Taxa de juros da modalidade teve recuo em junho

A taxa de juros do cartão de crédito registrou queda pelo terceiro mês seguido e chegou a 300,3% ao ano em junho. Já o cheque especial, que também teve a terceira queda mensal, custa, em média, 110,2% em juros ao ano para o consumidor.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Banco Central. Esses percentuais são as médias de juros cobrados pelos bancos dos clientes que tomam dinheiro emprestado nas duas modalidades, as mais caras do mercado.

Leia mais: Limite de 8% de juros ao mês para o cheque especial começa a valer

Cartão de crédito

No mês de maio, os juros do cartão de crédito registravam o valor de 305% ao ano. Em abril, tomar dinheiro emprestado no cartão custava 315,3% e, em março, 328,9% ao ano.

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Considerando a taxa atual do cartão de crédito, uma dívida de R$ 1.000, adquirida agora, passará a custar R$ 4.003 em junho de 2021 se as condições se mantiverem. Ou seja, o valor é quatro vezes maior.

Cheque especial

No caso do cheque especial, a taxa média praticada pelos bancos, de 110,2%, também custa caro ao consumidor.

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No mesmo exemplo anterior, uma dívida adquirida em junho de 2020, no valor de R$ 1.000, no cheque especial chega a custar R$ 2.102 daqui a um ano, valor duas vezes maior que o original.

Para efeito de comparação, as taxas do cheque especial foram de 116,1% ao ano em maio, 119,6% ao ano em abril e 130,6% em março.

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Crédito consignado

Alternativa às linhas de crédito mais caras do mercado, o crédito consignado teve queda pelo quarto mês consecutivo e chegou ao valor de 19,6% ao ano em junho.

A mesma dívida hipotética de R$ 1.000 tomada em junho de 2020 custará R$ 1.196, no crédito consignado, daqui a um ano.

Nesta modalidade, uma das mais baratas disponíveis, o dinheiro é diretamente descontado da folha de pagamento do salário do trabalhador ou da aposentadoria. 

*Estagiário do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

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