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Unicamp cria botão do pânico e anuncia novo plano de segurança 

A instituição também quer implantar uma base do Corpo de Bombeiros no campus 

Educação|Do R7

Algumas medidas já foram implantadas, como a mudança do trajeto do ônibus circular da instituição para deixar os alunos em casa
Algumas medidas já foram implantadas, como a mudança do trajeto do ônibus circular da instituição para deixar os alunos em casa Algumas medidas já foram implantadas, como a mudança do trajeto do ônibus circular da instituição para deixar os alunos em casa

Na última terça-feira (25), um plano de segurança foi apresentado aos membros do Conselho Universitário da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Intitulado Programa Campus Tranquilo, o plano prevê a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros no campus.

Também está prevista a disposição de botões de pânico para que a comunidade acione a vigilância universitária em caso de situação de risco. As propostas foram elaboradas a partir de 25 encontros realizados entre docentes, alunos e funcionários nos últimos meses.

De acordo com o professor Alvaro Crósta, coordenador-geral da Unicamp e do programa, a ideia do plano é transformar os campi da Unicamp em espaços tranquilos.

“Existem botões de pânico no mercado, mas desejamos um modelo específico para a Unicamp, pois não nos interessa que seja acionado por alguém fora do campus, até porque não poderemos prestar socorro. Ele também evitará trotes ou alarmes falsos, já que o usuário estará identificado. Enfim, um cenário que idealizamos para a Unicamp é das pessoas desenvolvendo suas atividades no gramado, com a tranquilidade de estar conectado a tudo que precisar”, disse em entrevista ao Jornal da Unicamp.

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Também é previsto que o Cecom (Centro de Saúde da Comunidade) da Universidade crie o Serviço de Atendimento às Urgências, que disponibilizará uma ambulância equipada com equipe treinada para prestar socorros. Há previsão de que a Unicamp e a Prefeitura de Campinas façam parceria para garantir o monitoramento inteligente do fluxo de carros nas entradas e saídas da universidade.

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Algumas medidas já foram implantadas, como a mudança do trajeto do ônibus circular da instituição para deixar os alunos em frente às moradias estudantis. Outras, aguardam que as parcerias sejam firmadas para entrar em vigor.

Diz nota da assessoria de imprensa, encaminhada por meio de correio eletrônico, que “algumas medidas já começaram a ser implantadas e as demais serão implantadas nos próximos meses”.

“A base da proposta é transformar os campi da Universidade em espaços tranquilos que permitam que a dinâmica da vida universitária se realize. Esta proposta está sendo construída de forma transparente e participativa. Durante as reuniões muitas sugestões foram apresentadas e a proposta foi sendo construída a partir destes debates. A cultura da paz proposta pela ONU, a prevenção primária e a vigilância comunitária foram adotadas como premissas do programa e ao longo dos debates as diferentes proposições foram consolidando um tripé de sustentação da proposta: prevenção, informação e convívio”, termina o texto.

Mortes

Em 12 anos, quatro jovens já perderam a vida em campi da Universidade, em Campinas e em Limeira. O caso mais recente foi do aluno de engenharia mecânica Denis Papa Casagrande, morto em setembro de 2013, durante festa no Ciclo Básico. As outras vítimas foram Luiz Felipe Fischer, em 2002, Elgin Tito Borges Junior, em 2003 e Daniel Pereira, também em 2003.

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