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Universidades jovens se destacam em ranking das melhores do mundo

Instituições com menos de 50 anos subiram dezenas de posições entre 2011 e 2014

Educação|Do R7

Criada em 1096, Universidade de Oxford tem ensino de excelência
Criada em 1096, Universidade de Oxford tem ensino de excelência Criada em 1096, Universidade de Oxford tem ensino de excelência

Universidades criadas há menos de 50 anos têm subido posições em rankings internacionais de educação de maneira rápida. A conclusão é do THE (Times Higher Education), responsável por um dos mais importantes rankings universitários do mundo.

Segundo a mais recente publicação do órgão britânico, entre as 200 melhores universidades do mundo levantadas em seu ranking anual, há sete jovens instituições que se destacam quanto ao avanço de posições.

Em primeiro lugar está a Universidade Tecnológica de Nanyang, em Sigapura, que subiu 108 posições no THE’s World University Rankings entre os anos de 2011 e 2014. Em seguida, vem a Universidade de Maastricht, na Holanda, que subiu 96 posições no mesmo período. Na terceira colocação, está a Universidade de Warwick, na Inglaterra, que subiu 54 colocações.

Já a o Instituto Avançado de Ciência da Coréia pulou 42 posições no ranking internacional, seguida da Universidade Pompeu Fabra, na Espanha, 21; a Escola Politécnica Federal de Lausanne, 12, na Suíça; e a Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, 11.

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Entre as metodologias que fazem com que essas instituições tenham melhoria de desempenho em um curto período de tempo, o THE destaca: o impacto das citações da universidades em pesquisas de outras instituições; o retorno financeiro vindo das indústrias a partir de estudos realizado dentro das universidades e a internacionalidade, fator medido pelo número de intercambistas na instituição e pelo número das pesquisas internacionais.

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Sucesso

Segundo Phil Baty, editor do THE, a maioria das 100 melhores instituições do top 200 do Times Higher Education World University Rankings têm perto de 200 anos e não apresentam grupos dinâmicos de trabalho. A Universidade de Oxford, por exemplo, surgiu em 1096.

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— Mas essa nova pesquisa mostra que para estar na classe internacional [de reconhecimento] não é preciso que a instituição seja antiga, mas sim ousada. Essas sete universidades mostram que, com um foco claro, a excelência universitária que levava séculos para ser atingida pode ser alcançada em década.

Em entrevista para o THE, Bertil Andersson, reitor da Universidade Tecnológica de Nanyang, fundada em 1991, diz que a instituição teve apenas três gestores até hoje.

— Ser jovem significa que você precisa trabalhar bastante para ganhar reconhecimento no mercado mundial. Também é preciso sorte.

Ele destaca que para ter sucesso como uma universidade iniciante é preciso uma forte liderança administrativa, estar preocupada com a internacionalização e recrutar os melhores estudantes.

— Também é preciso ser dedicado na construção do portfólio acadêmico, incluindo a medicina. Além disso, é importante trabalhar junto com as indústrias nacionais e internacionais, mostrando que suas pesquisas têm realmente valor e ter um planejamento flexível.

Rankings do THE

No início do mês de março, o THE divulgou seu Ranking Internacional de Reputação universitária. A USP (Universidade de São Paulo) é única instituição brasileira na lista, na qual aparece entre a 51ª e a 60ª colocações — em 2014, ela estava entre a 81ª e a 90ª posições. 

Em dezembro de 2014, o THE divulgou os resultados do BRICS & Emerging Economies Ranking 2015, no qual a USP ocupa o 10º lugar. Esse ranking avalia a qualidade do ensino oferecido em instituições de 22 países emergentes. A universidade brasileira subiu uma posição com relação à primeira edição do ranking publicada em 2013

Já na edição 2014 do ranking THE, que utiliza 13 indicadores de desempenho distintos para analisar os pontos fortes das melhores universidades do mundo, a USP aparece entre a colocação 201 e 225, ficando no top 200. Entretanto, a universidade subiu de posição em comparação ao ano de 2013, quando estava entre o 225º e 250º lugar. 

O THE’s World University Rankings, que é o principal índice de qualidade das universidades do mundo, é formulado com dados da Thomson Reuters, que utiliza 13 indicadores de desempenho distintos para analisar os pontos fortes das universidades em todas as suas áreas fundamentais (pesquisa, transferência de conhecimento, perspectiva internacional e ambiente de ensino).

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