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USP sobe 30 posições em ranking das universidades mais reconhecidas no mundo

O levantamento considera a percepção de pesquisadores e alunos sobre a qualidade do ensino 

Educação|Do R7

Segundo os organizadores do ranking, reputação é chave para o sucesso em meio à competitividade no ensino
Segundo os organizadores do ranking, reputação é chave para o sucesso em meio à competitividade no ensino Segundo os organizadores do ranking, reputação é chave para o sucesso em meio à competitividade no ensino

A USP (Universidade de São Paulo) subiu no Ranking Internacional de Reputação THE (Times Higher Education), que teve sua última versão divulgada nesta quarta-feira (11). A universidade é única brasileira na lista, na qual aparece entre a 51ª e a 60ª colocações — em 2014, ela estava entre a 81ª e a 90ª posições. 

O levantamento é um dos principais medidores internacionais da percepção de pesquisadores e estudantes sobre a qualidade do ensino oferecido em universidades de 21 países.

Para Phil Baty, editor do THE, é ótimo ver a USP subir posições.

— Ser a única universidade brasileira no ranking das elites globais é vital: a bandeira do país vai ajudar a atrair e manter talentos que vão contribuir com o país inteiro.

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“Esse ranking é muito simples e muito poderoso. Ele é baseado puramente em um julgamento muito simples. Mas é o julgamento daqueles que mais sabem sobre o ensino e a pesquisa de excelência. E a opinião dessas pessoas importa”, completa Baty.

Em dezembro de 2014, o THE divulgou os resultados do BRICS & Emerging Economies Ranking 2015, no qual a USP ocupa o 10º lugar. Esse ranking avalia a qualidade do ensino oferecido em instituições de 22 países emergentes. A universidade brasileira subiu uma posição com relação à primeira edição do ranking publicada em 2013

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Já na edição 2014 do ranking THE, que utiliza 13 indicadores de desempenho distintos para analisar os pontos fortes das melhores universidades do mundo, a USP aparece entre a colocação 201 e 225, ficando no top 200. Entretanto, a universidade subiu de posição em comparação ao ano de 2013, quando estava entre o 225º e 250º lugar. 

No topo

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A Universidade de Harvard, nos EUA, ficou com a primeira colocação, seguida da Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, ambas na Inglaterra, que ocupam o segundo e terceiro lugar respectivamente.

Outras instituições dos Estados Unidos ocupam as demais posições: MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), no quarto lugar, Universidade de Stanford, no quinto, e a Universidade da Califórnia em sexto.

Os Estados Unidos continuam a dominar o ranking, com 43 instituições, sendo 26 delas colocadas entre as 50 melhores universidades.

O segundo país com maior número de instituições no ranking é a Inglaterra, com 12 universidades. A Austrália, França e Holanda têm cada uma cinco instituições no ranking.

Pela primeira vez, uma universidade mexicana aparece no ranking. A Universidade Autônoma do México está no grupo entre a 81ª e a 90ª posições. 

Reputação 

Segundo os organizadores do ranking, reputação é chave para o sucesso em meio à competitividade de ensino entre universidades, porque ajuda as instituições a atrair estudantes estrangeiros e, consequentemente, na internacionalização das pesquisas e captação de recursos.

Em 2012, a agência britânica IDP Education divulgou uma pesquisa na qual mostrava que os jovens interessados em estudar em universidades fora de seus países costumam considerar a reputação internacional para escolher a instituição de destino.

O estudo também aponta que os rankings são mais valorizados por estudantes de pós-graduação (36% dos que os acham importantes) do que entre alunos da graduação (30,7%). Ao mesmo tempo, para a maioria (65%) do grupo de pós-graduandos, a avaliação internacional dos cursos mostra-se mais importante do que os rankings na escolha da universidade.

A reputação das universidades também é o fator mais importante para acadêmicos que procuram emprego em outros países. Em seguida, o mais importante é o salário, a reputação departamental, a qualidade de vida e as considerações familiares.

A conclusão é do estudo Choice Factors in International Academic Job Change (Fatores de Alteração de Trabalho Acadêmico Internacional) que entrevistou 51 acadêmicos de 12 universidades que constam em rankings internacionais. 

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