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Eleições 2014

Após apoiar Bethlem, Pezão se diz surpreso com escândalo envolvendo aliado

O candidato do PMDB ao governo do Rio disse que não sabia do esquema de corrupção

Eleições 2014|Do R7

Pezão comentou sobre os sucessivos erros de policiais miilitares
Pezão comentou sobre os sucessivos erros de policiais miilitares

O candidato ao governo do Rio pelo PMDB, Luiz Fernando Pezão, disse que, ao elogiar e pedir votos para o deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB) no começo da campanha eleitoral de 2014, não sabia que o colega de partido estava envolvido em um esquema de corrupção. Quando o escândalo sobre o pagamento de propinas a Bethlem veio à tona, em julho, Pezão afirmou que foi pego de surpresa.

— Conheço o Bethlem há muito tempo e nunca soube desses desvios. E o próprio prefeito Eduardo Paes cortou imediatamente o cargo que ele tinha, o demitiu e mandou apurar. Mas para mim, que sempre o conheci, ele prestava um bom papel, era um bom parlamentar. Me surpreendeu muito.

Investigado, Bethlem desistiu de concorrer às eleições e foi afastado da Secretaria Municipal de Assistência Social. Pezão comentou sobre o caso em entrevista à TV Globo, na noite desta terça-feira (14), quando também respondeu sobre escândalos da Polícia Militar. Ele foi lembrado sobre as mortes de Amarildo, de D.G., de Cláudia (que foi arrastada por uma viatura) e do jovem assassinado no Sumaré, e respondeu:

— A PM tem 208 anos. A sua formação foi para o combate. Nós mudamos essa formação e estamos investindo cada vez mais para melhorar a formação dos nossos policiais. Agora esses casos que você citou foram descobertos pelo monitoramento das nossas câmeras. E quem está punindo é a nossa polícia, cortando na própria carne. Foram mais de 1.800 policiais punidos. A corporação tem 49 mil policiais, a maioria está defendendo e libertou 450 mil pessoas do tráfico e da milícia. E que permitiu o crescimento da economia no Estado.

O candidato se defendeu ainda sobre as más condições dos hospitais do Estado e disse que a saúde será uma de suas prioridades, com a ampliação da rede de atendimento básico e do programa de médico da família. Questionado sobre a falta de diálogo com o governo federal para a melhoria dos hospitais federais no Rio, o peemedebista disse que pretende tornar essas unidades médicas também de responsabilidade do Estado.

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