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Eleições 2014

Avião usado por Eduardo Campos não aparece em prévia de prestação de contas

Campanha recebeu R$ 17,4 milhões em conta no nome do ex-governador de Pernambuco

Eleições 2014|Do R7

A campanha de Eduardo Campos (PSB) e de sua sucessora de chapa, Marina Silva, arrecadou R$ 17,4 milhões nos dois meses de corrida eleitoral. O valor das doações deixa Marina como a terceira presidenciável que mais captou recursos, atrás de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), respectivamente. Os dados são da prestação de contas dos candidatos oferecida ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

De acordo com a prévia dos dados divulgada neste sábado (6), o comitê de Campos/Marina não menciona o jato Cessna, que era usado pelo candidato durante sua campanha e virou alvo de investigação da Procuradoria Geral da República.

"Candidatos nanicos" somam menos de R$ 1 milhão em verba para campanha

Nas prestações de conta feitas pelo PSB o avião não é declarado de forma clara. O partido enviou ao TSE quatro prestações de conta diferentes: em nomes de Marina Silva, Eduardo Campos, do comitê financeiro do PSB e da Direção Nacional do PSB. Na prestação de contas de Marina, não foram declaradas receitas ou despesas.


Foram declarados, no entanto, gastos de R$ 114,1 mil com a Líder Táxi Aéreo, empresa que foi contratada para realizar serviços de solo pela equipe Campos. Não é possível identificar se o valor inclui o aluguel do avião.

Principais doadores


Os maiores doadores para a campanha do PSB à Presidência incluem as empresas: JBS (R$ 5 milhões), Bradesco Vida e Previdência (R$ 1 milhão), Copersucar S/A (R$ 750 mil) e Intertechne Consultores S/A (R$ 750 mil), Odebrecht (500 mil) e Agiplan Financeira (R$ 500 mil).

Já a campanha de Dilma Rousseff (PT), líder em arrecadação até essa segunda parcial, tem como principais doadores a Construtora OAS (R$ 20 milhões), JBS (R$ 14,5 milhões) e a Construtora Andrade Gutierrez (R$ 11 milhões). Aécio Neves (PSDB) tem como principais doadores a Construtora Andrade Gutierrez (R$ 8 milhões), a JBS (R$ 5 milhões), e a Construtora OAS e o Banco Bradesco (R$ 3 milhões cada).

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