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Eduardo Campos defende fim da reeleição e mandato de cinco anos para o Executivo

Candidato pelo PSB disse ainda acreditar na renovação do Congresso Nacional em 2015

Eleições 2014|Fernanda Domingues, do R7, em Brasília

Campos: 'Brasil está pronto para viver outro modelo de governança'
Campos: 'Brasil está pronto para viver outro modelo de governança' Campos: 'Brasil está pronto para viver outro modelo de governança'

O candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos (PE), defendeu nesta quarta-feira (30), após sabatina promovida pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o fim de reeleição e a instituição do mandato de cinco anos para cargos no Executivo. O pernambucano também ressaltou que o País precisa de uma reforma política urgente.

— Precisamos fazer uma reforma política no Brasil, acabar com a reeleição, instituir mandatos de cinco anos, discutir questões como se o voto deve ser distrital misto, distrital puro. O Brasil está pronto para viver um novo modelo de governança e parte disso virá do resultado das eleições.

Campos acredita ainda na renovação do Congresso Nacional em 2015 após as eleições de outubro.

— O Diap [Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar] mostrou que mais de cem congressistas não serão candidatos de novo. Já há uma renovação, uma mudança do ambiente, do cenário do Legislativo brasileiro. Creio em uma renovação e na qualidade dos mandatos que nos ajudem a ter um novo Congresso e uma governança no Executivo capaz de fazer alianças em torno de programas.

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Ao lado da vice de sua chapa, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, Eduardo Campos criticou a desvalorização da Petrobras no cenário internacional. Para ele, é preciso fazer com urgência uma política de planejamento da estatal para retomar sua importância no cenário internacional.

— A Petrobras precisa ser respeitada neste planejamento [de ações] que deve estar de acordo com o planejamento nacional. Precisamos dar à Petrobras regras sobre sua receita, que ela perdeu. Na hora em que a estatal não vê seu planejamento geral do caráter da energia — e pega a principal fonte de receita e não tem regra — a regra é a conveniência política. Aí você gera uma situação como essa em que a Petrobras, em três anos, perdeu a metade de seu valor de mercado e teve sua dívida multiplicada por quatro.

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Em relação ao preço da gasolina, Campos não quis comentar se haveria ou não aumento do combustível em seu governo. Mas criticou iniciativa do governo Dilma Rousseff de segurar o valor da gasolina e da energia elétrica até as eleições de outubro.

— Não é só a gasolina que está com o preço seguro até a eleição não. A energia está recebendo subsídio. Segurar o preço dos dois custa algo em torno de R$ 100 bilhões ao Brasil, quase três vezes o dinheiro que o SUS [Sistema Único de Saúde] reivindica para melhorar a saúde. É mais que o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação precisa para ter uma educação de qualidade. Eu prefiro responder [sobre o aumento da gasolina] em novembro, depois do segundo turno. 

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