A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, disse nesta segunda-feira (8) em entrevista ao Jornal da Record ser "pessoalmente contra" o aborto. No programa, a ex-senadora justificou sua posição "porque a sociedade brasileira sabe que esse é um tema complexo, porque envolve questões morais, questões filosóficas, questões ligadas à espiritualidade”. — Agora, o debate deve acontecer e deve ser feito de forma respeitosa para com todos aqueles que têm uma opinião séria contra o tema. A pessebista também afirmou ser contrária à redução da maioridade penal, mas defendeu que a homofobia se torne crime no Brasil.Leia mais notícias de Eleições 2014Assista: Marina Silva fala sobre escândalos de corrupção e plano de governo no Jornal da Record Sobre a redução da maioridade penal, de forma que jovens de 16 e 17 anos sejam punidos com maior rigor, Marina Silva também disse ser contrária. A candidata do PSB usou um raciocínio de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e a quem substituiu na corrida à Presidência, para explicar suas razões. — Sou contra porque, se o problema da criminalidade e da violência fossem em relação aos adolescentes, quando as pessoas ficam adultas, como dizia o Eduardo Campos, não se teria mais violência. É uma questão complexa que não pode ser simplificada tratando apenas como caso de polícia.Homofobia Marina Silva também falou sobre outro tema polêmico: a homofobia. Sobre o assunto, disse que não se pode “aceitar qualquer forma de preconceito a quem quer que seja.” — Se [a homofobia] for praticado como discriminação a uma pessoa pela sua orientação sexual, não deve ser tolerado pela Justiça.