Fidélis, candidato do PSOL ao Governo de Minas, defende legalização de ocupações urbanas
Fidélis Alcântara se candidata pela primeira vez a um cargo público
Minas Gerais|Do R7
Fidélis Oliveira Alcântara nasceu em Coluna, no Vale do Rio Doce, em 29 de novembro de 1973. Aos nove anos mudou-se com sua família para Belo Horizonte. Formado em Comunicação Social na PUC-MG em 2001, ele trabalhou como redator em diversas agências da capital até 2008. Desde 2009 trabalha autonomamente como redator e escritor.
Envolvido com causas estudantis na década de 1990, Fidélis integra movimentos sociais relacionados à defesa da população em situação de rua e dos direitos à cidade e à moradia, dentre eles: Movimento Fora Lacerda, Comitê Popular dos Atingidos pela Copa (COPAC) e Grupo de Monitoramento de Ações Higienistas. O candidato coordenou a comunicação da última campanha do PSOL à prefeitura de Belo Horizonte, encabeçada por Maria da Conçolação. Em 2014, pela primeira vez Fidélis Alcântara concorre a cargo público.
Propostas
O candidado do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) para comandar o executivo mineiro defende legalização das ocupações urbanas e destinação das terras públicas para habitação de interesse social. Para isso, defende que deve ser feita a homologação da posse dos seus ocupantes.
A desmilitarização da polícia, a aplicação de 30% do orçamento do governo em educação e garantia de pagamento do piso salarial para os professores também estão entre as bandeiras do candidato. Além da implantação da tarifa zero para o transporte público, por meio da criação de um fundo estadual de mobilidade e a legalização e regulamentação das drogas em todo o território brasileiro. Fidélis propõe ainda o fim das terceirizações no Governo como uma das formas de combater o trabalho precário e a excessiva jornada de trabalho.
Na campanha para governador de Minas da Frente de Esquerda Socialista, composta pelo PSOL, PSTU e PCR, não são aceitas doações de empresas. Até a primeira semana de setembro, a campanha de Fidélis arrecadou aproximadamente R$ 4.000 de quatro pessoas físicas, conforme informações divulgadas pelo Trbunal Superior Eleitoral.