Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Pimenta da Veiga (PSDB) é a aposta tucana para manter domínio político em Minas

Ex-ministro de FHC concorre pela segunda vez ao Palácio da Liberdade

Minas Gerais|Do R7

Advogado foi ministro das Comunicações no Governo Fernando Henrique entre 1999 e 2002
Advogado foi ministro das Comunicações no Governo Fernando Henrique entre 1999 e 2002 Advogado foi ministro das Comunicações no Governo Fernando Henrique entre 1999 e 2002

Filho do advogado criminalista e ex-deputado federal João Pimenta da Veiga e da professora Edite Paraíso Pimenta da Veiga, João Pimenta da Veiga Filho nasceu em de 2 de julho de 1947 em Belo Horizonte. Ele vem de uma família de quatro irmãos e passou infância e adolescência em Minas Gerais, onde iniciou seu envolvimento na vida política.

Em 1972, Pimenta da Veiga se formou em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ele foi casado com a dermatologista Elizabeth Pederneiras, com quem teve três filhos: Vinícius, Juliano e Isadora. Após a separação, se uniu à segunda mulher, a jornalista Anna Paola Frade Pimenta da Veiga. Eles têm dois filhos, João Neto e Pedro. Um dos garotos do primeiro casamento, Vinícius, morreu em 2004 vítima de câncer.

Leia mais notícias no R7 Minas

Vida política

Publicidade

Pimenta da Veiga iniciou a carreira política no extinto MDB (Movimento Democrático Brasileiro), quando em 1978 foi deputado federal por Minas. Foi o primeiro deputado a denunciar o atentado a bomba no Riocentro em 1981 e participou da campanha pelas "Diretas Já" na redemocratização do País.

Em 1982 e 1986, Pimenta da Veiga foi reeleito deputado federal. Em 1988, ajudou a fundar o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) e foi eleito prefeito de Belo Horizonte, cargo que ocupou por um ano. Em 1994 e 98 foi reeleito deputado e ficou na Câmara até 99, quando assumiu o Ministério das Comunicações do Governo Fernando Henrique. Em 2002, coordenou a campanha de José Serra à Presidência e afastou-se da política após a derrota para Lula.

Publicidade

Em 2013, Pimenta da Veiga reapareceu na cena política ao assumir o Instituto Teotônio Vilela, órgão de estudos e formação política ligado ao PSDB. Com o apoio de Aécio Neves, passou a ser cotado como pré-candidato tucano ao Governo de Minas.

Pimenta da Veiga é o candidato apoiado pelo governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), e tem como vice na chapa o deputado Dinis Pinheiro (PP), presidente da Assembleia Legislativa. Eles também apoiam o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) na disputa ao Senado.

Publicidade

Polêmicas

Eleito prefeito de BH em 1988, Pimenta da Veiga deixou o cargo um ano depois para se candidatar ao Governo de Minas, quando saiu derrotado. Por ter renunciado no começo do mandato, foi criticado por ter utilizado o cargo de prefeito como "vitrine" para a tentativa de chegar ao Governo do Estado.

Em abril de 2014, Pimenta da Veiga foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro. Ele confirma ter recebido R$ 300 mil das agências de publicidade de Marcos Valério, condenado como operador no "mensalão" do PT, mas afirma que o pagamento se referia a serviços prestados por seu escritório de advocacia e garantiu que os valores foram declarados à Receita Federal.O inquérito teve como base denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República em 2007 relativa ao processo do "mensalão" do PSDB. "É lamentável que, justamente quando me transformo em pré-candidato ao governo do Estado, sem que haja nenhum fato novo, dados que já são há muito de conhecimento público sejam artificialmente relembrados,", defendeu-se Pimenta após o indiciamento.

Propostas

Pimenta defende a redução da carga tributária e a simplificação do modelo de arrecadação. Propõe "crescimento econômico com inclusão social e equilíbrio ambiental" e anunciou um Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado. Pimenta destaca o alicerce "nos compromissos com a democracia e na consolidação da cidadania, ampliando os canais de diálogo com a sociedade e fortalecendo as instituições constituídas". O tucano promete escola pública em tempo integral e afirma que Minas já paga salário aos professores em valor superior ao piso nacional.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.