O candidato Ricardo Coutinho, do PSB, conseguiu levar a disputa o cargo de governador da Paraíba ao segundo turno.
Coutinho conheceu a política em 1978, quando ingressou no curso de farmácia da UFPB (Universidade Federal da Paraíba). Era o período final da ditadura, em que reaparecem os movimentos estudantis.
Durante a campanha, ele sempre esteve em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do senador do PSDB Cássio Cunha Lima.
Ajudou na reabertura Centro Acadêmico de Farmácia da UFPB em 1980, tornando-se presidente da entidade. Já formado, conquistou, via concurso público, uma vaga de farmacêutico no Hospital Universitário da capital paraibana.
Neste período, entrou em contato com a Associação dos Funcionários da Universidade Federal da Paraíba, que foi o embrião do Sintesp-PB.
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Em 1984, vai fazer uma especialização no Rio de Janeiro. Naquele Estado, começou a militar nos movimentos sindicais, participou intensamente dos movimentos em torno da criação da Central Única dos Trabalhadores.
Volta à Paraíba em 1985, implanta a modernização da farmácia hospitalar na UFPB. No movimento sindical, assume a presidência do Sindicato dos Farmacêuticos. Planejando juntar todas as categorias de saúde, funda o SindSaúde em 1990. Neste ano, foi dirigente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e candidato a deputado estadual pelo PT.
Na política, já foi vereador e prefeito em João Pessoa e deputado estadual, além de seu mandato como governador da Paraíba desde 2010.
É casado com a jornalista Pâmela Bório da TV Tambaú e tem dois filhos: Ricardo Filho, do seu primeiro casamento e Henri Bório, da sua união com Pâmela.