Mulher é detida ao tentar fotografar urna eletrônica no DF
Em outra ocorrência registrada na capital federal, um grupo estaria espalhando folhetos de candidatos no Guará
Eleições 2022|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
A Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal investigam pelo menos dois crimes eleitorais no DF entre a manhã e o início da tarde deste domingo (2). Em uma delas, uma mulher de 25 anos foi levada por policiais militares para a superintendência da PF após tentar fotografar uma urna eletrônica. O caso ocorreu na Escola Classe 115, no Recanto das Emas.
O presidente da seção teria percebido que a mulher pretendia fazer uma foto da urna enquanto votava, o que viola o sigilo do voto e é proibido pela Justiça Eleitoral. O fiscal chamou a PM, que encaminhou a suspeita à PF. Em outro caso, testemunhas informaram aos policiais civis que pessoas estavam jogando panfletos de candidatos em uma escola do Guará.
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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, os agentes estão investigando o caso e vão repassar a ocorrência à PF assim que os suspeitos forem identificados. O episódio foi divulgado em um balanço parcial de ocorrências da pasta. Segundo a nota, policiais civis também investigam um furto de veículo na área central.
O Corpo de Bombeiros também foi acionado neste domingo. Os militares socorreram dois eleitores. Um deles teve um mal súbito em Samambaia Norte. Em outro caso, em Sobradinho, uma pessoa desmaiou.
A secretaria informou que "até o término do processo de votação, previsto para as 17h, os 610 locais de votação ficarão sob monitoramento da PMDF, assim como ocorrerá nas 20 juntas de apuração e nos 20 cartórios eleitorais, que contarão, ainda, com o reforço da Polícia Judicial".