TSE começa a lacrar nesta segunda-feira sistema das urnas eletrônicas
Cerimônia vai acontecer até a próxima sexta-feira (2) no subsolo do edifício-sede do tribunal, em Brasília, das 10h às 18h
Eleições 2022|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início, nesta segunda-feira (29), à cerimônia de lacração e assinatura digital dos sistemas eleitorais que serão utilizados nas eleições deste ano. O evento vai acontecer até a próxima sexta-feira (2) no subsolo do edifício-sede do tribunal, em Brasília, das 10h às 18h.
Durante toda a semana, uma equipe formada por dez técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do tribunal vai fazer a compilação dos programas do sistema eletrônico de votação, para verificar a sua perfeita integridade e funcionamento.
No encerramento, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e outras autoridades vão assinar a versão final dos softwares utilizados nas eleições. Em seguida, os sistemas vão ser lacrados digitalmente e fisicamente e, logo após, serão armazenados na sala-cofre do tribunal.
A cerimônia é uma das etapas finais do ciclo de verificação dos programas que serão usados nas votações do primeiro e do segundo turno das eleições, marcados para 2 e 30 de outubro, respectivamente.
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Na última sexta-feira (26), foi concluída a inspeção da equipe técnica da Polícia Federal em todas as etapas do sistema eletrônico de votação, nos respectivos componentes internos e no software da urna eletrônica. O trabalho foi realizado durante toda a semana passada.
Como funciona
A compilação e a assinatura digital acontecem no TSE até 20 dias antes das eleições. Na cerimônia, é apresentada a versão final dos sistemas eleitorais, os códigos-fonte e executáveis, os manuais e a documentação a partidos políticos, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público (MP).
Segurança e auditabilidade
Na última quinta-feira (25), o TSE informou que três das mais respeitadas universidades brasileiras entregaram relatórios que atestam a segurança e a auditabilidade do sistema eletrônico de votação. As conclusões foram feitas por estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
As instituições de ensino superior foram unânimes e categóricas em atestar a segurança dos sistemas e dos equipamentos que registrarão os votos das brasileiras e dos brasileiros em outubro.