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Acusação de corrupção é um golpe para esperança de Sarkozy de retornar ao poder

O político conservador nega qualquer irregularidade em uma série de investigações 

Internacional|Do R7

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy deixa sua residência nesta quarta-feira, em Paris
O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy deixa sua residência nesta quarta-feira, em Paris O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy deixa sua residência nesta quarta-feira, em Paris

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi acusado formalmente nesta quarta-feira (2) por suspeitas de que tentou usar a sua influência para obstruir uma investigação de sua campanha eleitoral de 2007, disse a promotoria.

O processo, que nem sempre leva a julgamento, é um grande revés para as esperanças de Sarkozy de um retorno ao poder, depois de sua derrota em 2012 para o rival socialista François Hollande.

O político conservador nega qualquer irregularidade em uma série de investigações em que seu envolvimento direta ou indiretamente lança dúvidas sobre a sua viabilidade como candidato nas eleições de 2017.

Ele deve dar uma entrevista na TV às 20 horas na França (15 horas em Brasília).

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Magistrados estão analisando se Sarkozy usou sua influência para conseguir informações sigilosas de um inquérito sobre supostas irregularidades em sua campanha vitoriosa de 2007. Ele é suspeito de tráfico de influência, corrupção ativa, e de se beneficiar da violação de sigilo profissional, disse a promotoria.

Primeiro ex-presidente francês a ficar preso, Sarkozy, de 59 anos, foi detido por 15 horas para interrogatório na terça-feira (1º) antes de ser transferido para se apresentar a magistrados que vão conduzir o inquérito. Ele foi então libertado sem fiança.

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Problemas com a Justiça poderão ser obstáculo para eventual retorno à política de Nicolas Sarkozy

Sarkozy "passou por outras provas dessa natureza, ele sempre soube como lutar", disse Paul-Albert Iweins, o advogado do próprio advogado de Sarkozy, Thierry Herzog, que também está sendo investigado por tráfico de influência, junto com um juiz envolvido no caso.

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Iweins disse que o inquérito é fraco, uma vez que contou com escutas telefônicas legais questionáveis ​​de conversas entre Sarkozy e Herzog, bem como entre Herzog e o presidente da Ordem dos Advogados francesa.

Aliados de Sarkozy lançaram dúvidas sobre a imparcialidade de um dos juízes de instrução e Christian Estrosi, prefeito de Nice, disse à rádio estatal France Info que o governo de Hollande havia construído "uma atmosfera de ódio".

O primeiro-ministro Manuel Valls rejeitou as alegações de que se tratou de uma armação.

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