Após uma visita à cidade de Tacloban, a mais atingida pelo supertufão Haiyan nas Filipinas, a chefe de operações humanitárias da ONU (Organização das Nações Unidas), Valerie Amos, afirmou que a situação no município é "lúgubre" e que o mundo não está sendo capaz de ajudar mais rapidamente. "Eu tenho a sensação que abandonamos pessoas que têm uma desesperada necessidade de ajuda", disse.
Amos acrescentou que espera que nas próximas 48 horas seja possível acelerar a distribuição dos pacotes de auxílio enviados por países e entidades. "Essa é a nossa prioridade", declarou.
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Já o prefeito de Tacloban, Alfred Romuáldez, contou que a cidade ainda tem tantos cadáveres e em tantos lugares que a situação assusta. "As autoridades locais precisam de mais homens e mais recursos. Não podemos usar um caminhão para transportar corpos de manhã e utilizar o mesmo para distribuir comida de tarde", explicou.
A última nação a disponibilizar ajuda para as Filipinas foi a Alemanha, que ofereceu 4,5 milhões de euros (R$ 14 milhões) para intervenções humanitárias.
O ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, também garantiu que o país vai apoiar a reconstrução das zonas afetadas pelo tufão.
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