Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas já deixou mais de 2.000 mortos

Segundo autoridades, quase 7 milhões de filipinos em 41 províncias foram desabrigados 

Internacional|Do R7

Tufão passou há cinco dias e número de mortos deve aumentar
Tufão passou há cinco dias e número de mortos deve aumentar

O Conselho para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas elevou nesta quarta-feira para 2.275 o balanço provisório de mortos após a passagem do tufão Haiyan, que devastou a região central do país há cinco dias.

O órgão governamental prossegue com uma lenta apuração oficial e seu último relatório divulgado também informou que 3.365 pessoas ficaram feridas enquanto outras 80 estão desaparecidas.

Os dados são inferiores aos números de estimativas anteriores de governos locais e de organizações como as Nações Unidas, que estimaram o número de mortes em até 10 mil.

Com esses dados oficiais, o tufão Haiyan se situa como o terceiro desastre natural que mais matou na história das Filipinas, superado apenas por um tsunami de 1975 que deixou entre 5.000 e 8.000 mortos no sul da ilha de Mindanao e pelas inundações originadas em 1991 pela tempestade Thelma, que matou 5.100 habitantes na cidade de Ormoc, na ilha de Leyte.


Filipinas fazem enterros coletivos de vítimas do tufão para evitar epidemias

Ruas estão cheias de cadáveres após passagem de tufão nas Filipinas


Tufão Haiyan já matou 1.700 pessoas, afirmam autoridades filipinas

O balanço do Conselho coincide com o número divulgado pelo presidente filipino, Benigno Aquino, que em entrevista à rede "CNN" estabeleceu o possível número de falecidos entre 2.000 e 2.500.


"Dez mil, acredito, é demais", afirmou Aquino, que considerou que os funcionários estaduais que forneceram essa estimativa deram os dados rápido demais para poder calcular um número preciso.

No total, o Conselho informou que cerca de 6,9 milhões de filipinos em 41 províncias foram desabrigados pela passagem do tufão, o mais potente registrado no país.

Desses, mais de 582.300 precisaram sair de suas casas, mas apenas cerca de 286.400 puderam ser realocados em 993 abrigos, acrescentou o órgão do governo.

As autoridades calculam que aproximadamente 80 mil casas tenham ficado completamente destruídas por causa dos ventos de mais de 225 km/h e do aumento do nível do mar em até quatro metros.

O governo filipino aprovou uma verba de 38,3 milhões de pesos (R$ 2,04 milhões) para ajudar as vítimas enquanto seguem os trabalhos para restabelecer as comunicações, o fornecimento de eletricidade e o serviço de telefonia.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.