Depois do Exército de Israel anunciar neste domingo (27) que suspenderia a trégua humanitária para retomar as operações em Gaza, o grupo islamita Hamas aceitou a oferta de cessar-fogo por 24 horas na região.
A decisão de Israel aconteceu porque, segundo as autoridades, o Hamas e outras milícias palestinas dispararam uma série de foguetes contra o Exército israelense nas últimas horas.
"Depois do disparo incessante de foguetes pelo Hamas durante a trégua humanitária (declarada unilateralmente à meia-noite por Israel), o Exército retoma agora as atividades por ar, terra e mar na faixa de Gaza", diz um comunicado oficial israelense à imprensa.
Segundo o jornal israelense Yediot Aharonot, a nota pede à população civil palestina para não se aproximar das zonas de combate e não comenta sobre a nova decisão do Hamas em cessar-fogo, até que se observe o fim das ofensivas palestinas.
De acordo com o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, a nova trégua começaria às 14h no horário local (8h no horário de Brasília).
"O Exército se conteve bastante e durante horas o Hamas lançou foguetes contra Ashdod, Ashkelon, Tel Aviv, Petahtikva e a região de Hasharon", acrescentou a fonte militar, que lembrou a morte de um militar na noite do último sábado (26) por uma bomba.
Israel aceita trégua de 24 horas em Gaza
Israel aceita estender trégua em Gaza por quatro horas, diz fonte do governo
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que as atividades ofensivas estavam paralisadas até a meia noite deste domingo, mas que suas forças continuariam a destruição dos 31 túneis que descobriram até agora em Gaza.
Os serviços de emergência recuperaram dos escombros cerca de 130 corpos, o que elevou o número de vítimas em Gaza para 1.147 mortos e mais de 6.000 feridos, segundo o Ministério da Saúde na faixa.