Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Caso de ativistas do Greenpeace é arquivado e brasileira pode voltar para casa

Os tripulantes da embarcação do grupo ambientalista passaram cerca de dois meses na prisão

Internacional|Do R7

A brasileira Ana Paula Maciel poderá voltar para casa
A brasileira Ana Paula Maciel poderá voltar para casa

A brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace que foi presa na Rússia junto com os tripulantes do navio quebra-gelo Artic Sunrise, já pode voltar para casa após o arquivamento do caso aberto no país contra os 28 integrantes da organização e dois jornalistas freelancers que estavam na embarcação.

Segundo o site do Greenpeace, agora os 26 integrantes do grupo de nacionalidade não russa vão entrar com pedido de vistos de saída para finalmente poderem deixar o país. "Uma reunião com o Serviço de Migração Federal está marcada para hoje. Os ativistas devem deixar o país já nos próximos dias", diz a página do organismo.

Os tripulantes da embarcação passaram cerca de dois meses na prisão após serem detidos por tentarem se acorrentar a uma plataforma petrolífera no Ártico em um protesto.

Greenpeace diz que ativistas poderão sair da Rússia antes do fim do ano


Anistia aprovada pela Rússia poderá beneficiar Greenpeace e Pussy Riot

Brasileira é primeira ativista do Greenpeace a ser libertada na Rússia


Ao todo, 29 dos presos foram notificados hoje sobre o arquivamento do caso de vandalismo aberto pela justiça russa. Apenas o marinheiro italiano Cristian D'Alessandro não pôde cumprir hoje, por falta de tradutor, o procedimento legal que encerra a saga dos ecologistas na Rússia.

"A nossa saga deve acabar logo, mas não existe anistia para o Ártico. A Gazprom acabou de começar a perfurar outra vez. Então, quando isso acabar, nós continuaremos nossa missão de proteger o Ártico das petrolíferas gananciosas", disse a ativista brasileira Ana Paula Maciel segundo o site do Greenpeace. Na semana passada, o governo do país aprovou uma anistia geral por ocasião do 20º aniversário da Constituição russa.


Por enquanto, todos eles permanecem em São Petersburgo, onde segundo antecipou ontem um porta-voz do Greenpeace eles têm intenção de se reunir hoje à noite para celebrar o Natal. "Alguns ativistas receberam a visita de suas mulheres, maridos, filhos e irmãos", afirmou.

Os tripulantes do "Arctic Sunrise" foram detidos em águas do Ártico russo em 19 de setembro em uma operação desdobrada pela guarda fronteiriça quando alguns ativistas tentaram subir na plataforma "Prirazlomnaya", da companhia Gazprom, acusada pelo Greenpeace de descumprir medidas de segurança e pôr em perigo o ecossistema da zona. "É um absurdo que tenhamos sido perdoados de um crime que não cometemos.

Não sou culpada e nunca fui. Estou triste de deixar a Rússia enquanto nosso navio Arctic Sunrise permanece aqui. Metade de meu coração vai permanecer com ele, atracado em Murmansk", afirmou a ativista brasileira. Acusados a princípio de pirataria, os ativistas ficaram em prisão preventiva por ordem da justiça por dois meses.

Após esse prazo, o Comitê de Instrução russo modificou a acusação por outra mais leve (vandalismo) e todos os tripulantes puderam ser soltos para aguardar julgamento mediante o pagamento de fiança, até que finalmente a anistia geral colocou um ponto final no caso.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.