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Cientistas encontram nova espécie de pássaro no extremo sul do Chile

Descoberta foi registrada na última sexta-feira (26) na revista científica Nature e foi feita após uma investigação de seis anos

Internacional|

Pássaro conseguiu sobreviver em um área sem arbustos ou florestas
Pássaro conseguiu sobreviver em um área sem arbustos ou florestas Pássaro conseguiu sobreviver em um área sem arbustos ou florestas

Em um campo esparso e varrido pelo vento na ponta gelada da América do Sul vive um pequeno pássaro cuja vida tranquila está exaltando a importância de estudar os lugares mais remotos do mundo.

Nas ilhas Diego Ramírez, a 100 quilômetros do Cabo Horn, no sul do Chile, cientistas identificaram o raiadinho-chileno subantártico, um pássaro marrom de 16 gramas com faixas pretas e amarelas e um bico grande que está confundindo os biólogos.

Isso porque o raiadinho-chileno subantártico, que se assemelha a uma espécie de raiadinho-chileno que habita as florestas do sul da Patagônia e faz seus ninhos em cavidades de troncos, foi encontrado “vivendo em um lugar sem árvores”.

"Não há arbustos nem espécies de floresta, um pássaro da floresta conseguiu sobreviver literalmente no meio do oceano", disse Ricardo Rozzi, pesquisador da Universidade de Magallanes do Chile e da Universidade do Norte do Texas e diretor do Centro Internacional Cabo Horn de Estudos de Mudanças Globais e Conservação Biocultural (CHIC).

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A descoberta, registrada nesta sexta-feira (26) na revista científica Nature, foi feita após uma investigação de seis anos na qual o pequeno pássaro se tornou uma "obsessão" para os pesquisadores, disse Rozzi.

Um dos pesquisadores, Rodrigo Vasquez, biólogo da Universidade do Chile, disse que estudos genéticos confirmaram que a espécie recém-descoberta "difere em uma mutação do restante das espécies clássicas de raiadinho-chileno", além de outras diferenças de forma e comportamento.

Os pesquisadores disseram ter capturado e medido 13 indivíduos na ilha. “As aves da população de Diego Ramírez eram significativamente mais pesadas e maiores (com um bico mais longo e mais largo e tarsos mais longos), mas tinham uma cauda significativamente mais curta”, disseram eles na Nature.

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