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Coreia do Norte diz que pressão por sanções após maior detonação nuclear desde Hiroshima é ridícula

País prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear

Internacional|Do R7

"O grupo de Obama correndo por aí e falando sobre sanções sem sentido até hoje é muito ridículo", afirmou a agência de notícias estatal KCNA
"O grupo de Obama correndo por aí e falando sobre sanções sem sentido até hoje é muito ridículo", afirmou a agência de notícias estatal KCNA

A Coreia do Norte disse neste domingo (11) que a pressão para que novas sanções sejam aplicadas após seu quinto teste nuclear é "ridícula", e prometeu continuar a reforçar o seu poder nuclear.

O Estado isolado realizou na sexta-feira (9) sua explosão nuclear mais poderosa até o momento, dizendo que dominou a capacidade de montar uma ogiva nuclear em um míssil balístico, elevando uma ameaça que seus rivais e as Nações Unidas têm sido incapazes de conter.

Um enviado especial dos EUA reuniu-se com autoridades japonesas neste domingo e disse mais tarde que os Estados Unidos podem lançar sanções unilaterais contra a Coreia do Norte, ecoando comentários do presidente Barack Obama na sexta-feira, na sequência do teste.

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"O grupo de Obama correndo por aí e falando sobre sanções sem sentido até hoje é muito ridículo, quando a sua política de 'paciência estratégica' está completamente desgastada e eles estão perto arrumarem as malas para sair", disse a agência de notícias estatal KCNA, citando um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte neste domingo.

— Como já deixamos claro, medidas para fortalecer o poder nuclear nacional em qualidade e quantidade vão continuar a proteger nossa dignidade e direito de viver em meio a crescentes ameaças dos Estados Unidos de uma guerra nuclear.


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Mais cedo, a agência de notícias Yonhap, da Coreia do Sul, relatou que os militares da Coreia do Sul têm um plano para usar seus mísseis para "dizimar" áreas de Pyongyang se houver sinais de que o Norte está prestes a lançar um ataque nuclear, citando uma fonte militar.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não confirmou imediatamente a reportagem, mas os militares já prometeram tomar medidas fortes para retaliar em caso de um ataque pelo Norte.

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