Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Deputada da oposição diz que promotor argentino foi traído por agente secreto

Alberto Nisman foi encontrado morto horas antes de depor contra Cristina Kirchner

Internacional|Do R7

Nisman iria detalhar a denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e alguns de seus funcionários
Nisman iria detalhar a denúncia contra a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e alguns de seus funcionários

A deputada Patrícia Bullrich, integrante da ala oposicionista ao governo da Argentina, afirmou nesta segunda-feira (26) que um agente dos serviços secretos do país traiu o promotor Alberto Nisman para beneficiar um dos acusados pelo ataque contra um centro judeu de Buenos Aires, em 1994.

A revelação teria sido feita pelo próprio Nisman, segundo a parlamentar, que pertence ao bloco conversador União PRO.

Patricia disse à imprensa local que o promotor, morto há uma semana, tinha encontrado uma escuta usada pelo agente para repassar informações aos acusados.

Perícia não acha pólvora nas mãos de promotor


Membros da comunidade judaica argentina divergem de Israel

"Nesse dia, ele também nos contou que já tinha sido ameaçado", disse Patricia sobre uma conversa que teve com Nisman com a presença da também deputada da oposição Laura Alonso.


"Isso foi uma flecha no coração, porque ele não podia crer que um promotor argentino tinha sido traído assim", afirmou antes de reunião com a promotora Viviana Fein, que investiga a morte de Nisman.

Patricia disse que não conhece a identidade do suposto espião, já que o promotor prometeu revelar o nome do agente apenas depois da reunião do Congresso, marcada para acontecer poucas horas depois de Nisman ter sido encontrado morto em seu apartamento.


Na audiência da Comissão de Legislação Penal de Deputados, presidida por Patricia, Nisman iria depor contra a presidente Cristina Kirchner e outros funcionários do governo que acusou de encobrir terroristas iranianos no ataque de 1994, que deixou 85 mortos.

"Há uma relação direta da causa e sua morte, mas não vou falar dessa hipótese", indicou, acrescentando que Nisman acreditava estar condenado à morte no Irã.

A deputada da oposição se encontrou com Fein mesmo não tendo sido convocada para fornecer detalhes sobre as últimas conversas com o promotor.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.