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Desastre no Nepal e terremoto no Chile foram alguns dos fenômenos que abalaram o mundo em 2015

Ano também está sendo considerado o mais quente da história

Internacional|Do R7, com agências

Terremotos no Nepal deixaram o país destruído
Terremotos no Nepal deixaram o país destruído Terremotos no Nepal deixaram o país destruído

Um série de terremotos entre os dias 25 de abril e 12 de maio causaram uma das maiores tragédias já registradas no Nepal. Os abalos mataram 8.832 pessoas, feriram mais de 22 mil e forçaram dezenas de milhares a ir para abrigos temporários.

O governo do Nepal estimou o custo de recuperação do país em mais de 20,3 bilhões de reais (US$6,6 bilhões), o equivalente a um terço do seu Produto Interno Bruto.

Uma das maiores fontes de renda do país, o turismo foi fortemente afetado pela tragédia. Todos os anos, centenas de estrangeiros viajam ao país para escalar suas montanhas, conhecidas mundialmente por serem as maiores do mundo. 

Os terremotos que atingiram o Nepal este ano geraram avalanches em suas principais montanhas. No Monte Everest, 18 pessoas morreram em decorrência do incidente. Mais de 350 alpinistas estrangeiros abandonaram sua tentativa de alcançar o cume da montanha.

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O alpinista cearense Rosier Alexandre ficou preso em um acampamento no Everest quando ocorreu o deslizamento. Ele estava realizando a escalada da montanha quando os abalos e avalanches impediram ele e outros 14 alpinistas de deixarem o local. 

Alexandre já havia tentado realizar a subida em abril de 2014, quando uma avalanche vitimou 16 pessoas e o impediu de continuar a jornada. Após ter ficado dois dias preso no Everest, ele foi resgatado por um helicóptero no dia 27 de abril.

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Outro abalo sísmico potente foi registrado no Chile em setembro deste ano. O terremoto de 8,3 graus na escala Richter deixou dez pessoas mortas e obrigou cerca de um milhão de pessoasa deixar suas casas para se abrigarem em albergues. O tremor foi tão potente que chegou a ser sentindo em São Paulo.

Em outubro, um forte terremoto no nordeste do Paquistão deixou pelo menos 206 pessoas mortas e 1.381 feridas. O tremor de 7,5 graus na escala Richter durou pelo menos um minuto e também foi sentido na Índia. Já o grupo extremista Taleban aproveitou para tomar o controle de regiões afetadas pelo terremoto no Afeganistão.

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O Japão, país localizado sobre uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, também registrou diversos terremotos em 2015.

Calor extremo chegou a derreter pinturas no asfalto na Índia
Calor extremo chegou a derreter pinturas no asfalto na Índia Calor extremo chegou a derreter pinturas no asfalto na Índia

TEMPERATURA EXTREMAS

Fortes ondas de calor atingiram países asiáticos em 2015. A mais grave foi registrada na Índia, onde mais de 2.200 pessoas morreram em decorrência das altas temperaturas. O fenômeno causou desidratação e mal-estar na população, e afeta principalmente os idosos e as crianças, além de moradores de rua e trabalhadores da construção civil. O calor extremo chegou a derreter pinturas no asfalto.

Poucas semanas depois, a onda de calor atingiu intensamente o Paquistão, país que faz fronteira com a Índia. Pelo menos 1.130 pessoas morreram em apenas seis dias. Na capital do país, Karachi, o governo declarou estado de emergência e o Exército foi mobilizado.

O Norte da África também foram afetados pelas temperaturas extremas, com mortes sendo registradas em decorrência do fenômeno no Egito e no Sudão.

No Japão, pelo menos 25 pessoas perderam a vida em uma semana em decorrência de uma onda de calor. Outros cerca de 11 mil japoneses foram atendidos com urgência por sintomas causados pelas altas temperaturas.

FORÇA DA NATUREZA

Um dos mais fortes furacões já registrados em todos os tempos , o fenômeno Patricia atingiu o oeste do México no final de outubro, trazendo fortes chuvas e ventos de até 266 km/h.

Apesar de sua potência, o Patricia perdeu força após chegar ao solo, e não causou tantos estragos quanto se imaginava. Milhares de moradores e turistas das regiões que seriam afetadas pelo furacão foram levados para abrigos improvisados nos dias anteriores à sua chegada à costa do México. Ainda assim, o fenômeno deixou um rastro de caos por onde passou, incluindo árvores derrubadas, ruas alagadas e edificações destruídas

Já o fenômeno climático El Niño — caracterizado pela elevação das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico — está fazendo com que 2015 seja considerado o ano mais quente da história. Ondas de calor, secas e inundações em todo o mundo foram bastante influenciados pelo El Niño.

O aquecimento global é outro fator que contribui para o clima mais quente de 2015. À medida em que se queimam mais combustíveis fósseis e que mais dióxido de carbono é lançado na atmosfera, também é gerado mais calor na superfície da Terra. Isso também faz com que fenômenos como o El Niño fiquem ainda mais fortes e mais duradouros.

Muitos cientistas acreditam que o El Niño tem um maior efeito em relação à temperatura da Terra nos três meses após atingir seu pico. Portanto, é bem possível que 2016 seja um ano muito quente também.

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