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Em meio a massacre religioso, presidente e premiê da República Centro-Africana renunciam

Violência sectária no país já matou mais de 1.000 pessoas em dois dias

Internacional|, com Reuters

Manifestantes anti-Seleka seguram cartazes com os dizeres "Michel deve sair" e "Djotodia deve sair, queremos paz"
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Criança chora em um acampamento para refugiados perto do aeroporto de Bangui
Criança chora em um acampamento para refugiados perto do aeroporto de Bangui

O presidente interino da República Centro-Africana Michel Djotodia e seu primeiro-ministro Nicolas Tiangaye renunciaram, anunciaram nesta sexta-feira (10) os participantes de uma cúpula da África Central em N'Djamena.

Os dirigentes da Ceeac (Comunidade Econômica dos Estados da África Central) "foram informados da renúncia" do presidente e do primeiro-ministro centro-africanos, segundo o comunicado final da cúpula lida em sessão plenária.

Atos de violência entre rebeldes muçulmanos Seleka, que tomaram o poder em março, e milícias cristãs mataram mais de 1.000 pessoas em dezembro na capital, Bangui, e desalojaram centenas de milhares de outras.

Os confrontos na ex-colônia francesa aumentaram nas últimas semanas de 2013, apesar da presença de 1.600 homens da tropa de paz francesa e quase 4 mil soldados da União Africana, enviados por determinação da ONU, para proteger os civis.


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