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EUA restringem atividade de imprensa chinesa por 'propaganda'

Cinco meios de comunicação passam a ser tratados como se fossem missões diplomáticas da China e jornalistas estarão sujeitos a restrições

Internacional|Da EFE

Xinhua é principal agência de notícias da China
Xinhua é principal agência de notícias da China Xinhua é principal agência de notícias da China

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (18) que restringirá a atividade de cinco veículos de comunicação chineses, entre eles a agência estatal de notícias Xinhua, por "fazer propaganda" do Partido Comunista da China, informaram funcionários do Departamento de Estado à imprensa.

Leia mais: EUA e China competem pelo posto de 'maior ameaça mundial'

A partir de agora, os EUA tratarão esses cinco meios de comunicação como se fossem missões diplomáticas do governo chinês, então os jornalistas estarão sujeitos às mesmas restrições que os diplomatas, detalharam as fontes, que pediram o anonimato por não terem autorização para falar publicamente sobre o assunto.

Em resposta, o governo da China anunciou nesta quarta-feira (19) que revogará a licença de trabalho no país para três profissionais do jornal americano The Wall Street Journal, devido a publicação de um artigo considerado depreciativo e racista. Um artigo de opinião com o título 'China, o verdadeiro doente de China' foi considerado racista pelo governo.

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Os dois funcionários americanos disseram que Washington tomou esta decisão porque o presidente chinês, Xi Jinping, "fortaleceu" seu controle sobre a mídia nos últimos anos e a transformou em "braços" do "aparelho de propaganda" do Partido Comunista da China.

Classificados como agentes diplomáticos

Todos os cinco veículos afetados são propriedade do Estado chinês. São eles a agência de notícias Xinhua; o canal de televisão CGTN; a Rádio Internacional da China; o jornal em inglês China Daily, e a empresa que o distribui, Hai Tian Development USA, também sujeita às restrições dos EUA.

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Como acontece com as delegações diplomáticas de qualquer país, esses meios de comunicação terão agora de informar o Departamento de Estado sobre as propriedades que possuem nos Estados Unidos e fornecer uma lista dos nomes dos funcionários, assim como quem será demitido ou contratado.

Em novembro de 2017, Washington restringiu as atividades da televisão russa RT, obrigando-a a se registrar como agente estrangeiro para continuar operando no país.

Em resposta, o Parlamento russo aprovou uma lei para incluir vários meios de comunicação ocidentais em sua própria lista de agentes estrangeiros, como a CNN, a Voz da América, a Radio Liberty e alemã Deutsche Welle.

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