Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Foguete disparado de Gaza cai perto de Jerusalém

Sirenes de alerta soaram na cidade, o que não ocorria havia 21 anos

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Palestino é preso por policiais israelenses nas portas da Cidade Antiga de Jerusalém, durante protesto contra a ação militar na Faixa de Gaza
Palestino é preso por policiais israelenses nas portas da Cidade Antiga de Jerusalém, durante protesto contra a ação militar na Faixa de Gaza

Um foguete disparado da Faixa de Gaza caiu nesta sexta-feira (16) na região de Jerusalém, capital de Israel, no terceiro dia de combates entre as tropas militares israelenses e as milícias islâmicas em Gaza. A informação foi confirmada pelo Exército israelense.

As sirenes de alerta foram acionadas na cidade, o que não ocorria desde a Guerra do Golfo, em 1991. A distância entre a Faixa de Gaza e a cidade é de aproximadamente 85 km.

Jerusalém é considerada cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos, além de ser disputada por israelenses e palestinos como a capital de seus territórios.

Para o governo de Israel, Jerusalém é considerada sua capital nacional, onde também fica a sede do governo e grande parte dos ministérios. No entanto, Tel Aviv é reconhecida internacionalmente como a capital do país.


Fotos: conflito sangrento leva terror e morte

Israel amplia ofensiva em Gaza


Agências internacionais de notícias e a imprensa local informaram que ao menos duas fortes explosões foram ouvidas na parte leste da cidade. Redes de TV locais informam que um ataque ocorreu na região central da cidade, mas a informação ainda não foi confirmada.

A polícia e as forças armadas israelenses não confirmaram esses ataques, mas disseram que estavam investigando o incidente.


Escalada de morte

Ao menos 26 pessoas já morreram desde o início da operação Pilar Defensivo, na quarta-feira (14), quando Israel matou Ahmed Jaabari, chefe do braço militar do Hamas, grupo que governa a Faixa de Gaza. A maioria das mortes ocorreu do lado palestino.

Nesse período, mais de 550 foguetes foram disparados de Gaza contra Israel, segundo o Exército israelense. Desse total, 330 caíram em solo israelense, enquanto 180 foram interceptados pelo Domo de Ferro, o sistema antiaéreo israelense, um dos mais eficazes do mundo.

No lado israelense já são três mortes, ocorridas em um ataque contra a cidade Kiryat Malachi, que deixou outros 16 feridos, segundo a agência de notícias France Presse.

Um foguete atingiu Rishon Lezion, cidade de 300 mil habitantes a cerca de 12 km de Tel Aviv. Outro caiu em Holon, cidade a 13 km de Tel Aviv. Não houve vítimas nessas áreas.

Atingir Tel Aviv é considerado fundamental pelos grupos islâmicos, já que essa é a maior cidade israelense, com 3 milhões de habitantes em sua região metropolitana, além de ser o centro geográfico e econômico do país.

Hoje, três israelenses ficaram feridos após foguete cair em escritório do governo em Ashkelon, cidade localizada a apenas 17 km da Faixa de Gaza.

Na Faixa de Gaza, ao menos 23 pessoas já morreram em três dias de combates. Nesse período, o Exército israelense informa já ter atingido mais de 500 alvos do lado palestino.

Além das mortes, ao menos 235 palestinos ficaram feridos, segundo fontes do Hamas e de hospitais.

Enquanto os combates continuam entre os dois lados, Israel começa a mobilizar 16 mil reservistas e diz estar pronto para expandir suas operações contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Vários países ocidentais, incluindo os Estados Unidos e a Alemanha, apelaram ao Egito, liderado pela Irmandade Muçulmana, movimento que deu origem ao Hamas no poder em Gaza, para usar a sua influência para acalmar a situação.

O Hamas, que é considerado uma organização terrorista por países como Canadá, EUA, Israel e parte da União Europeia, administra completamente a Faixa de Gaza desde 2007, após uma breve guerra civil com outro grupo palestino, o Fatah.

O Fatah, do presidente palestino Mahmoud Abbas, comanda atualmente a ANP (Autoridade Nacional Palestina), que administra os territórios palestinos na Cisjordânia. O Fatah também comanda a OLP (Organização para Libertação da Palestina), que representa os interesses palestinos em instituições internacionais.

Quer ficar bem informado? Leia mais

O que acontece no mundo passa por aqui

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.