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Armas, prostituição e tatuagens: fotógrafo registra o mundo da máfia japonesa Yakuza

Organização centenária iniciou suas atividades criminosas há quatro séculos

Internacional|fcervone

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Conhecida mundialmente por sua brutalidade, tatuagens e também por seu rigoroso código de honra, a máfia japonesa — conhecida como Yakuza — fatura bilhões de dólares todos os anos a partir da exploração da prostituição, do tráfico de armas, de apostas ilegais e chantagens.
A Yakuza é uma organização centenária, que iniciou suas atividades no século 17, quando vigaristas e apostadores ilegais pobres se uniram e fundaram o grupo
Com o tempo, a Yakuza cresceu, acumulando membros e se espalhando para diversas cidades do Japão e até do exterior 
Atualmente, a máfia japonesa é considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo
O fotógrafo belga Anton Kusters passou dois anos acompanhando uma "família" — denominação usada para os grupos locais da Yakuza — que atua em Tóquio, na capital do Japão
Sua vivência com os criminosos permitiu que Kusters tivesse acesso ao íntimo secreto e, muitas vezes, violento, círculo da organização
O fotógrafo relata que precisou negociar com a família por cerca de um ano antes de receber permissão para participar e documentar seu cotidiano
Kusters diz que, antes de conhecer os Yakuza, pensava que os membros da organização eram "loucos tatuados correndo com espadas e armas de fogo, matando uns aos outros a cada oportunidade"
No entanto, ele se surpreendeu com o negociador com quem conversou para iniciar seu trabalho — um homem educado e confiante, vestido de terno e gravata
Muitos membros da organização têm tatuagens — arte conhecida em japonês como irezumi — que cobrem praticamente seus corpos inteiros, inclusive os testículos
Os membros da Yakuza são conhecidos por cortarem seus dedos quando desrespeitam os líderes do grupo. O ritual serve como uma espécie de "desculpa" aos chefes, e também pode ser realizado quando os yakuza querem salvar a vida de membros mais jovens do grupo, condenados à morte por ofenderem membros seniores da organização
A Yakuza é composta quase inteiramente de homens. As poucas mulheres que integram o grupo são conhecidas como "irmã mais velha" (ane-san) 
Em sua última noite com a família yakuza, o fotógrafo foi levado para uma casa noturna em Tóquio. Lá, ele fez imagens de um membro do grupo com notas de dólar na cintura sendo seduzido por um dançarina
Acredita-se que, atualmente, a Yakuza conte com cerca de 10 mil filiados em todo o Japão
Aqueles que têm intenção de se juntar à Yakuza são levados para locais remotos para serem treinados em artes marciais, combate corpo a corpo e meditação
Recentemente, cerca de 3 mil membros de um ramo da Yakuza se separaram do grupo. Essa atitude gerou insegurança na população da região de Kobe, que temia que uma sangrenta guerra de gangues 
Em uma guerra semelhante na década de 1980, pelo menos 500 pessoas foram presas e outras 20 morreram quando uma disputa entre grupos da Yakuza saiu de controle e se tornou um conflito violento (Com informações do Daily Mail)

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Conhecida mundialmente por sua brutalidade, tatuagens e também por seu rigoroso código de honra, a máfia japonesa — conhecida como Yakuza — fatura bilhões de dólares todos os anos a partir da exploração da prostituição, do tráfico de armas, de apostas ilegais e chantagens.
A Yakuza é uma organização centenária, que iniciou suas atividades no século 17, quando vigaristas e apostadores ilegais pobres se uniram e fundaram o grupo
Com o tempo, a Yakuza cresceu, acumulando membros e se espalhando para diversas cidades do Japão e até do exterior 
Atualmente, a máfia japonesa é considerada uma das maiores e mais poderosas organizações criminosas do mundo
O fotógrafo belga Anton Kusters passou dois anos acompanhando uma "família" — denominação usada para os grupos locais da Yakuza — que atua em Tóquio, na capital do Japão
Sua vivência com os criminosos permitiu que Kusters tivesse acesso ao íntimo secreto e, muitas vezes, violento, círculo da organização
O fotógrafo relata que precisou negociar com a família por cerca de um ano antes de receber permissão para participar e documentar seu cotidiano
Kusters diz que, antes de conhecer os Yakuza, pensava que os membros da organização eram "loucos tatuados correndo com espadas e armas de fogo, matando uns aos outros a cada oportunidade"
No entanto, ele se surpreendeu com o negociador com quem conversou para iniciar seu trabalho — um homem educado e confiante, vestido de terno e gravata
Muitos membros da organização têm tatuagens — arte conhecida em japonês como irezumi — que cobrem praticamente seus corpos inteiros, inclusive os testículos
Os membros da Yakuza são conhecidos por cortarem seus dedos quando desrespeitam os líderes do grupo. O ritual serve como uma espécie de "desculpa" aos chefes, e também pode ser realizado quando os yakuza querem salvar a vida de membros mais jovens do grupo, condenados à morte por ofenderem membros seniores da organização
A Yakuza é composta quase inteiramente de homens. As poucas mulheres que integram o grupo são conhecidas como "irmã mais velha" (ane-san) 
Em sua última noite com a família yakuza, o fotógrafo foi levado para uma casa noturna em Tóquio. Lá, ele fez imagens de um membro do grupo com notas de dólar na cintura sendo seduzido por um dançarina
Acredita-se que, atualmente, a Yakuza conte com cerca de 10 mil filiados em todo o Japão
Aqueles que têm intenção de se juntar à Yakuza são levados para locais remotos para serem treinados em artes marciais, combate corpo a corpo e meditação
Recentemente, cerca de 3 mil membros de um ramo da Yakuza se separaram do grupo. Essa atitude gerou insegurança na população da região de Kobe, que temia que uma sangrenta guerra de gangues 
Em uma guerra semelhante na década de 1980, pelo menos 500 pessoas foram presas e outras 20 morreram quando uma disputa entre grupos da Yakuza saiu de controle e se tornou um conflito violento (Com informações do Daily Mail)

Conhecida mundialmente por sua brutalidade, tatuagens e também por seu rigoroso código de honra, a máfia japonesa — conhecida como Yakuza — fatura bilhões de dólares todos os anos a partir da exploração da prostituição, do tráfico de armas, de apostas ilegais e chantagens.

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