Barack Obama convenceu os eleitores norte-americanos de que é a melhor opção para liderar o país nos próximos quatro anos. O segundo mandato do presidente reeleito, no entanto, não será fácil. Enfrentando uma grave crise econômica e altas taxas de desemprego, o primeiro presidente negro dos EUA terá muitos desafios pela frente
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O maior desafio de Obama é recuperar os EUA da pior crise econômica desde a Grande Depressão dos anos 1930. O presidente conseguiu reduzir o índice de desemprego para 7,8% em setembro passado, mas ainda existem cerca de 12,3 milhões de norte-americanos sem emprego, segundo o Departamento de Trabalho dos EUA
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Para lidar com os problemas econômicos, Obama prometeu aumentar os impostos para os ricos. O candidato derrotado, o republicano Mitt Romney, havia apresentado uma estratégia diferente: ele propôs uma desoneração tributária generalizada, como forma de estimular a retomada do crescimento econômico
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Obama também enfrenta a difícil tarefa de reduzir um déficit anual de 1 trilhão de dólares e a dívida nacional de 16 trilhões de dólares, além de lidar com um Congresso dividido
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Como prometeu durante toda a campanha, o presidente reeleito também deverá fortalecer a rede de assistência social para a população por meio do aprofundamento do "Obamacare" e da melhora do sistema educacional do país
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Obama também enfrentará grandes desafios na política externa. Especialistas preveem que 2013 será um ano decisivo para o Irã, que deverá ser ainda mais pressionado a conter seu programa nuclear. Acredita-se que Israel e EUA possam intervir militarmente no país
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Mas Israel e Estados Unidos também têm divergências com as quais Obama terá de lidar nesse segundo mandato, especialmente sobre assuntos como a colonização israelense de territórios palestinos
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A guerra na Síria também é um assunto sensível. A depender dos próximos acontecimentos, Obama pode se ver obrigado a intervir no país, possivelmente fornecendo armas para os rebeldes, que lutam contra Bashar al Assad
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Especialistas acreditam que Obama tentará desviar o foco do Oriente Médio e se concentrar na Ásia. A China é considerada por Obama tanto uma adversária quanto uma parceira em potencial. O democrata passará a dialogar com o novo presidente, Xi Jinping, que assumirá o lugar de Hu Jintao