Um relatório da ONU não economizou na linguagem forte ao
acusar o Vaticano nesta quarta-feira (5) de "sistematicamente" adotar
políticas que permitiram o abuso sexual contra menores por membros do clero,
incluindo medidas para "proteger" os religiosos das consequências de
seus crimes.
O Comitê da ONU sobre Direitos da Criança expressou "consternação"
com a recusa da Santa Sé em reconhecer a extensão dos crimes cometidos, e pediu
que o Estado católico abrisse seus arquivos para revelar os crimes.
A chefe do órgão, Kirsten Sandberg (foto), disse que o Vaticano continua
violando a Convenção da ONU para os direitos das crianças "porque não fez
o que precisa ser feito".
— A Santa Sé adotou políticas e práticas que levaram a abusos contínuos e à
impunidade dos agressores. A Santa Sé, repetidamente, colocou a reputação da igreja
e a proteção dos agressores acima dos interesses das crianças.
A maior parte das acusações de pedofilia na Igreja Católica ocorreu em
paróquias da Europa e América do Norte. Veja a seguir os principais casos
ONU critica conduta do Vaticano em casos de pedofilia
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