A queda do avião da Malaysia Airlines na última quinta-feira (17) já entrou para a história como um dos piores desastres aéreos da história. O voo MH17 saiu de Amsterdã, na Holanda, com destino a Kuala Lumpur, na Malásia. A bordo estavam 298 pessoas e todas morreram. A aeronave caiu depois de ser atingida por um míssil, do qual não se sabe a origem ainda.
Além dos corpos, os pertences dos passageiros se espalharam pela região de Donetsk, na fronteira entre Rússia e Ucrânia. Veja alguns dos objetos encontrados
Montagem R7
As evidências mais fortes levam a crer que o avião abatido teria sido vítima de um míssil disparado por separatistas. Em um vídeo divulgado pela emissora americana CNN, em telefonemas interceptados, os rebeldes dizem ter abatido um avião, mas ficam surpresos ao saber que se tratava de uma aeronave civil.
Ainda não se confirma a veracidade da informação
Reprodução/CNN
Agendas e malas de mão foram encontradas ao redor dos corpos, que estão sendo identificados aos poucos.
A região de Donetsk é comandada por insurgentes separatistas pró-russos, que vasculham o área em busca de corpos
Reuters
A Malaysia Airlines corrigiu, em um comunicado oficial, o número de vítimas para 298.
Ao todo, foram 283 passageiros, 15 tripulantes e mais três crianças. Duas eram da Malásia e uma da Indonésia
Reuters
A presença de crianças no voo MH17 é confirmada pelos pertences encontrados. Dezenas de livros, cadernos e brinquedos mostram elas realmente estavam no avião
De acordo com as agências de notícias internacionais, os corpos e os pertences das vítimas do avião da Malaysia Airlines estão espalhadas por mais de 15 km, em uma área rural de Donetsk
AP
Apesar da região estar dominada por rebeldes pró-russos, as equipes de resgate, a imprensa e investigadores internacionais conseguem acesso ao local.
A maioria dos especialistas afirmou que o mistério pode ser desvendado ao conhecerem o conteúdo das caixas-preta
AP
Além dos brinquedos e das malas, muitos documentos pessoais e até cartões bancários foram encontrados na região.
O passaporte dos passageiros ajuda na identificação das vítimas
Reprodução/CNN
Entre os passageiros estavam cerca de cem especialistas no combate à Aids, que seguiam em direção a Melbourne, na Austrália, para uma conferência sobre o tema