Dezenas de milhares
de pessoas pobres de Hong Kong, no sul da China, são forçadas a morar em habitações completamente inadequadas.
Leung
Cho-yin,
paga cerca de R$ 2.500 (US$ 1.300) por mês para morar em uma das 12 gaiolas, que se
amontoam em um apartamento no bairro de West Kowloon
Reprodução/dailymail.co.uk
Com os altos preços da moradia em Hong Kong, muitos chineses têm que viver sem condições de segurança, conforto e em meio à sujeira.
— Não há nada
que se possa fazer. Eu tenho que viver aqui. Eu tenho que sobreviver
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Para afastar os insetos,
Leung e seus companheiros de quarto colocam almofadas finas e esteiras de bambu
nas grandes de metal.
— Eu já fui
picado tantas vezes, que me acostumei
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De acordo com a Society
for Community Organization, um grupo que cuida do bem-estar social, cerca de
100 mil pessoas na China vivem em moradias inadequadas, como apartamentos divididos em
cubículos e barracas no telhado.
Cheng Man Wai, de 62 anos (foto), precisa subir em uma das gaiolas de baixo para alcançar sua
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Os preços das casas subiram 23% nos primeiros dez meses do ano passado
e dobraram desde a crise de 2008.
Lee Tat-fong (foto) vive com os dois netos em um cubículo no bairro de Wan Chai
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Leung Chun-ying assumiu como executivo-chefe de Hong Kong (cargo similar ao de prefeito), em julho de
2012, prometendo fornecer habitação mais acessível à população.
Em contraste com
as imensas mansões da cidade, muitos dos mais pobres moradores de Hong Kong,
como Leung Cho-yin, moram em gaiolas de metal
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O executivo-chefe também anunciou planos para aumentar a
oferta de habitação pública a médio prazo.
Atualmente, são apenas 15 mil apartamentos
por ano