Casos de maus-tratos de animais em geral envolvem bichos de
estimação como cachorros e gatos. Mas, na África do Sul, um homem foi condenado
nesta semana por maltratar um grande tubarão-branco
Reprodução/dailymail.co.uk
De acordo com o site de notícias da rede de TV
Discovery, Leon Bekker, da cidade de George, foi condenado, entre outras
acusações, por pescar, coletar, tentar matar, causar constantes distúrbios,
manter o controle ou ter a posse de um tubarão-branco sem a devida licença
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O caso aconteceu no ano passado em Mossel Bay (foto), praia a cerca
de 56 km de George, na Província sul-africana de Cabo Ociental
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Segundo a organização Oceans Society, Bekker e outros dois
parceiros fisgaram o grande animal em frente a várias pessoas. Eles então
arrastaram o tubarão-branco para as rochas utilizando um enorme gancho, puxando
o animal pelas guelras. O animal ficou estirado nas rochas enquanto diversos
curiosos começaram a fazer as fotos do animal. Durante o julgamento, Bekker declarou que lutou por uma hora
com o animal até conseguir tirá-lo da água. Em seguida, o tubarão teria ficado
cerca de 16 minutos estirado nas pedras
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Enquanto o animal estava nas rochas, o biólogo marinho local
e defensor de tubarões, Ryan Johnson, recebeu um chamado para verificar a
situação.
Ao chegar ao local, Johnson notou que o animal ainda estava
vivo, mas perto de morrer. Johnson então alertou o pescador que colocaria o
animal de volta na água e que ele, Bekker, estava infringindo a lei
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Para Johnson, o animal deve ter morrido ao retornar à água.
No tribunal, Johnson explicou que existem cerca de 3.500 tubarões-brancos no
mundo e que matar apenas um deles significa um desastres para os esforços de
conservação. Na África do Sul, esses animais são protegidos desde 1991
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O juiz condenou Bekker a um ano de prisão ou a desembolsar
R$ 26,5 mil para não ir para o xadrez. A expectativa é que a condenação sirva
de lição para prevenir novos casos de maus-tratos e morte de tubarões-brancos.
Segundo o porta-voz do departamento de Agricultura, Florestas e Pesca do país, “esse
é o primeiro caso de condenação em uma corte do país”