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Veja as possíveis consequências de uma guerra na península coreana

Internacional|Do R7

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Os dois primeiros testes nucleares da Coreia do Norte aconteceram nos anos de 2006 e 2009, ainda durante o governo de Kim Jong-il. Um pacto de desarmamento chegou a ser negociado em 2007, mas o processo foi interrompido pouco depois
Qualquer guerra na península coreana provavelmente contaria com a intervenção dos Estados Unidos. O Pentágono não acredita que a Coreia do Norte, sua inimiga histórica, possa lançar mísseis no território norte-americano. No entanto, o governo está disposto a ajudar a Coreia do Sul, sua grande aliada, em qualquer ataque contra o país
Embora não tenha capacidade de atingir os EUA, o Norte tem considerável poderio militar e pode lançar dezenas de milhares de mísseis na capital da Coreia do Sul, Seul, ou no Japão. A nova presidente sul-coreana, Park Geun-hye, já anunciou que seu governo não vai tolerar qualquer ataque do Norte e que Pyongyang vai "pagar o preço" por qualquer provocação
Em 2010, e ainda no governo de Kim Jong-il, pai do atual líder da Coreia do Norte, o exército instalou mísseis de longo alcance na fronteira com a Coreia do Sul. No mês de novembro, tropas norte-coreanas fizeram ao menos 200 disparos de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeongpyeong, onde vivem entre 1.300 e 1.500 pessoas. Segundo a agência coreana Yonhap, 20 pessoas — 17 militares e três civis — ficaram feridas no ataque. Incêndios fora de controle atingiram casas e pequenos prédios da ilha sul-coreana, que fica muito próxima à linha que divide as águas da Coreia do Sul e da Coreia do Norte no mar Amarelo
No mês de junho do ano passado, o exército da Coreia do Norte disse que a artilharia estava apontada para sete conglomerados de comunicação da Coreia do Sul, falando em uma "guerra sagrada sem piedade"
Tanques sul-coreanos atravessam ponte temporária perto da fronteira com a Coreia do Norte. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ordenou nesta segunda-feira (1º) ao Exército de seu país "responder com força", sem levar em conta "considerações políticas", no caso de um ataque da Coreia do Norte, que protagoniza estes dias uma intensa campanha de ameaças. Saiba mais
Em 2002 a Coreia do Norte declarou que iria reativar seu programa nuclear, colocando fim ao acordo fechado com os Estados Unidos em 1994. A Coreia afirmou que visava apenas suprir suas necessidades energéticas depois que os Estados Unidos e outros países suspenderam o envio de petróleo ao país. Mas a Coreia do Sul respondeu imediatamente declarando se sentir ameaçada pela reativação do programa. No mesmo ano, o ex-presidente americano George W. Bush incluiu a Coreia do Norte no grupo, designado por ele mesmo, como “Eixo do Mal”
Em todos os cenários, é certo que uma guerra na região custaria uma fortuna. Os custos das guerras do Iraque e do Afeganistão, por exemplo, podem chegar a 6 trilhões de dólares para os Estados Unidos. Outros efeitos esperados são a queda nas bolsas de valores, fechamento de aeroportos e diminuição do fluxo de turistas
Apesar dos horrores da guerra, uma possível unificação da península coreana poderia trazer um grande desenvolvimento para a região. Os cidadãos norte-coreanos, que sofrem há anos com a fome que assola o país, possivelmente seriam os maiores beneficiados pela união com o vizinho rico. A Coreia do Sul, por sua parte, passaria a ter acesso às vastas reservas norte-coreanas de terras-raras, que podem ser usadas na fabricação de produtos de alta tecnologia, como iPads e carros híbridos. Além disso, a mão de obra barata norte-coreana poderia concorrer com a da China no mercado global

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Os dois primeiros testes nucleares da Coreia do Norte aconteceram nos anos de 2006 e 2009, ainda durante o governo de Kim Jong-il. Um pacto de desarmamento chegou a ser negociado em 2007, mas o processo foi interrompido pouco depois
Qualquer guerra na península coreana provavelmente contaria com a intervenção dos Estados Unidos. O Pentágono não acredita que a Coreia do Norte, sua inimiga histórica, possa lançar mísseis no território norte-americano. No entanto, o governo está disposto a ajudar a Coreia do Sul, sua grande aliada, em qualquer ataque contra o país
Embora não tenha capacidade de atingir os EUA, o Norte tem considerável poderio militar e pode lançar dezenas de milhares de mísseis na capital da Coreia do Sul, Seul, ou no Japão. A nova presidente sul-coreana, Park Geun-hye, já anunciou que seu governo não vai tolerar qualquer ataque do Norte e que Pyongyang vai "pagar o preço" por qualquer provocação
Em 2010, e ainda no governo de Kim Jong-il, pai do atual líder da Coreia do Norte, o exército instalou mísseis de longo alcance na fronteira com a Coreia do Sul. No mês de novembro, tropas norte-coreanas fizeram ao menos 200 disparos de artilharia contra a ilha sul-coreana de Yeongpyeong, onde vivem entre 1.300 e 1.500 pessoas. Segundo a agência coreana Yonhap, 20 pessoas — 17 militares e três civis — ficaram feridas no ataque. Incêndios fora de controle atingiram casas e pequenos prédios da ilha sul-coreana, que fica muito próxima à linha que divide as águas da Coreia do Sul e da Coreia do Norte no mar Amarelo
No mês de junho do ano passado, o exército da Coreia do Norte disse que a artilharia estava apontada para sete conglomerados de comunicação da Coreia do Sul, falando em uma "guerra sagrada sem piedade"
Tanques sul-coreanos atravessam ponte temporária perto da fronteira com a Coreia do Norte. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, ordenou nesta segunda-feira (1º) ao Exército de seu país "responder com força", sem levar em conta "considerações políticas", no caso de um ataque da Coreia do Norte, que protagoniza estes dias uma intensa campanha de ameaças. Saiba mais
Em 2002 a Coreia do Norte declarou que iria reativar seu programa nuclear, colocando fim ao acordo fechado com os Estados Unidos em 1994. A Coreia afirmou que visava apenas suprir suas necessidades energéticas depois que os Estados Unidos e outros países suspenderam o envio de petróleo ao país. Mas a Coreia do Sul respondeu imediatamente declarando se sentir ameaçada pela reativação do programa. No mesmo ano, o ex-presidente americano George W. Bush incluiu a Coreia do Norte no grupo, designado por ele mesmo, como “Eixo do Mal”
Em todos os cenários, é certo que uma guerra na região custaria uma fortuna. Os custos das guerras do Iraque e do Afeganistão, por exemplo, podem chegar a 6 trilhões de dólares para os Estados Unidos. Outros efeitos esperados são a queda nas bolsas de valores, fechamento de aeroportos e diminuição do fluxo de turistas
Apesar dos horrores da guerra, uma possível unificação da península coreana poderia trazer um grande desenvolvimento para a região. Os cidadãos norte-coreanos, que sofrem há anos com a fome que assola o país, possivelmente seriam os maiores beneficiados pela união com o vizinho rico. A Coreia do Sul, por sua parte, passaria a ter acesso às vastas reservas norte-coreanas de terras-raras, que podem ser usadas na fabricação de produtos de alta tecnologia, como iPads e carros híbridos. Além disso, a mão de obra barata norte-coreana poderia concorrer com a da China no mercado global

Os dois primeiros testes nucleares da Coreia do Norte aconteceram nos anos de 2006 e 2009, ainda durante o governo de Kim Jong-il. Um pacto de desarmamento chegou a ser negociado em 2007, mas o processo foi interrompido pouco depois

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