Grupo ligado à Al Qaeda afirma ter sequestrado 41 na Argélia
De acordo com a mídia local, ação é resposta aos ataques franceses em Mali
Internacional|Do R7, com EFE e AFP
Militantes islâmicos ligados à Al Qaeda afirmaram ter sequestrado 41 pessoas, entre elas sete norte-americanos, numa operação em uma usina de gás no sul da Argélia, afirmaram duas agências de notícias sediadas na Mauritânia.
Os militantes disseram que os ataques eram uma retaliação ao fato à permissão dada pela Argélia para que a França use o espaço aéreo do país para bombardear o território do Mali, segundo a ANI e a Sahara Media, as agências que afirmaram terem conversado com os militantes.
O grupo conhecido como "Bellawar", reivindicou nesta quarta-feira (16) o ataque na central de gás Ain Amnas, no sul da Argélia. Segundo a agência mauritana privada de informação "ANI", o ataque à central foi perpetrado por um batalhão chamado "Signatários de sangue", que também sequestrou técnicos de nove ou 10 nacionalidades.
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O dirigente da "Brigada dos mascarados", grupo próximo à AQMI (Al Qaeda no Magrebe Islâmico), advertiu em 5 de dezembro, através de um vídeo divulgado na Internet, a criação de um novo batalhão, os "Signatários de sangue", para fazer frente a uma intervenção militar.
Segundo o grupo, a operação é uma resposta à ingerência flagrante da Argélia e à abertura de seu espaço aéreo aos franceses para bombardear as zonas do norte do Mali. Além disso, o porta-voz considerou que "a participação da Argélia na guerra junto à França representa uma traição aos mártires argelinos que morreram na luta contra o colonialismo francês".