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Hamas afirma que cessar-fogo foi fechado, mas Israel nega

Líderes dos dois lados estão costurando um acordo no Egito

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Mulheres choram na Cidade de Gaza a morte de Paul Swelie, de 52 anos. Segundo os familiares, o grego de religião católica ortodoxa foi morto após um ataque aéreo de Israel
Mulheres choram na Cidade de Gaza a morte de Paul Swelie, de 52 anos. Segundo os familiares, o grego de religião católica ortodoxa foi morto após um ataque aéreo de Israel

Israel e militantes que atuam na Faixa de Gaza concordaram com um cessar-fogo mediado pelo Egito que entrará em vigor a partir da meia-noite no horário local (20h de Brasília), disse à Reuters a autoridade do Hamas Ayman Taha, no Cairo, onde o acordo está sendo costurado nesta terça-feira (20).

— Um acordo para calmaria foi acertado. Será declarado às 21 horas e entrará em vigor à meia-noite.

O site usado pela Jihad islâmica, grupo armado vinculado ao Hamas, também divulgou a informação.

— Os líderes da Jihad Islâmica e do movimento Hamas, assim como os mediadores egípcios, darão uma entrevista coletiva hoje à noite para declarar um acordo de cessar-fogo com Israel.


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Apesar do anúncio, o governo israelense negou o acordo, segundo disse um porta-voz do governo à rede de TV norte-americana CNN. As negociações ainda estariam acontecendo no Cairo.


O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse mais cedo hoje que estava disposto a fechar um acordo que desse fim aos ataques palestinos.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton deve chegar a Jerusalém na noite de hoje. Ela deve se reunir com Netanyahu na quarta-feira (21).

Sobre a possível trégua, o líder do Hamas, Khaled Meshaal, disse ontem em entrevista coletiva no Cairo que foi Israel que pediu um cessar das hostilidades, e não seu grupo, e que não aceitarão "nenhuma condição israelense".

— Quem começou a guerra tem que acabá-la, e a trégua tem que ser feita com nossas condições.

O líder do Hamas acrescentou que Israel deve parar os bombardeios sobre Gaza.

Desde o início da operação Pilar Defensivo, mas de cem palestinos já morreram, metade deles civis, segundo fontes médicas locais.

Do lado israelense, três civis foram mortos.

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