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Israel para em homengem às vítimas do Holocausto

Seis milhões de judeus foram mortos pelo regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial

Internacional|

Crianças judias no campo de concentração de Auschwitz
Crianças judias no campo de concentração de Auschwitz Crianças judias no campo de concentração de Auschwitz

Israel parou nesta quinta-feira (16) durante dois minutos com o som das sirenes antiaéreas em lembrança aos seis milhões de judeus mortos no Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

Às 10h (horário local, 4h em Brasília) e durante dois minutos, milhões de israelenses fizeram homenagem às vítimas do nazismo sob o som de uma sirene, normalmente utilizada como alarme antiaéreo, que paralisou a atividade em todo o país.

Aqueles que dirigiam quando começaram a soar as sirenes estacionaram seus veículos e desceram dos mesmos, os pedestres ficaram parados e a atividade cessou nas escolas, comércios, locais, instituições etc. Com este já tradicional gesto continuaram os eventos de celebração dos mortos há mais de 70 anos em um dos episódios mais trágicos da história.

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Os eventos começaram na noite de ontem com uma cerimônia oficial realizada no Museu do Holocausto na presença das máximas autoridades do país, como o presidente Reuven Rivlin e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"A ameaça do passado não assinará nossas vidas. Todos nós temos um número em nosso braço, mas ao mesmo tempo, no mesmo encorajo, lembramos que não viemos de Auschwitz e não voltaremos a Auschwitz", assinalou o presidente durante o solene ato.

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"O Holocausto foi um ponto de terror na humanidade, mas a viagem judia não começa ali nem acaba ali. A viagem judia começa em Israel", disse em seu discurso, durante o qual quis desprezar a ideia de que o estado é só fruto de uma compensação por este episódio histórico no qual morreram seis milhões de judeus.

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Por sua parte, Netanyahu advertiu da "ameaça" a qual, segundo sua opinião, Israel enfrenta, que não é outra senão o Irã, e destacou que "a lição de história" após o Holocausto "não foi interiorizada", em referência às negociações do G5+1 (EUA, Rússia, Reino Unido, França e China mais Alemanha) sobre o programa nuclear iraniano.

Os atos de lembrança da Shoah (Holocausto em hebraico) prosseguirão durante toda a jornada com a leitura do nome dos caídos em Yed Vashem e o Knesset (Parlamento israelense), além de outros atos institucionais e serviços religiosos, e a projeção em centros culturais e televisões de reportagens e filmes sobre o plano conhecido como a "solução final" do regime nazista.

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