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Novo exame não encontra rastros de pólvora nas mãos de Alberto Nisman

Promotor argentino foi encontrado morto no dia 18 de janeiro

Internacional|Do R7

Alberto Nisman foi encontrado morto com um tiro na cabeça no último dia 18 de janeiro
Alberto Nisman foi encontrado morto com um tiro na cabeça no último dia 18 de janeiro

Um novo exame descartou nesta terça-feira (10) a presença de pólvora nas mãos do promotor argentino Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na cabeça no último dia 18 de janeiro após denunciar a presidente Cristina Kirchner por acobertamento de terroristas.

O novo teste microscópico, realizado na Província argentina de Salta, confirmou a ausência de pólvora nas mãos do promotor, em coincidência com os resultados de uma primeira prova realizada em laboratórios de Buenos Aires, indicaram fontes judiciais citadas pela agência oficial Télam.

As fontes explicaram que para a nova perícia voltaram a ser analisadas as mesmas amostras que tinham sido tomadas pelos peritos da Polícia Federal das mãos de Nisman e que foram introduzidas em um microscópio de última geração.

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O secretário da procuradoria a cargo da investigação da morte de Nisman, Bernardo Chirichella, viajou a Salta para levar pessoalmente as amostras e presenciar a perícia.


Nisman, a cargo da investigação do atentado em 1994 contra a associação mutual israelita Amia, morreu com um tiro na cabeça em sua casa quatro dias após denunciar Cristina Kirchner por supostamente encobrir os suspeitos iranianos do ataque.

A arma da qual saiu o disparo que acabou com sua vida foi achada junto ao corpo e lhe foi entregue por Diego Lagomarsino, um técnico em informática que estava contratado pela promotoria a cargo de Nisman.

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