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Organização que obrigava brasileiras a se prostituir na Espanha é desarticulada

Parte da rede ficava no Brasil e captava jovens de 18 a 23 anos em má situação econômica

Internacional|

A Polícia espanhola desarticulou uma organização que obrigava mulheres brasileiras a exercer a prostituição em uma operação que representou a detenção de oito pessoas e a revista de quatro domicílios.

O grupo captava meninas de 18 a 23 anos em seu país de origem e as obrigava a se fazer passar por turistas nas fronteiras, informou a Polícia.

Uma vez na Espanha, as vítimas eram levadas a algum dos domicílios que tinha a rede em Las Palmas (Atlântico), Barcelona (nordeste) e Ibiza (Mediterrâneo) e eram exploradas sexualmente sob um estrito controle e medidas de segurança.

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Os detidos, de entre 30 e 54 anos, são três homens de nacionalidade espanhola e cinco mulheres, três espanholas e duas brasileiras.

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Nas quatra revistas a casas, três delas em Las Palmas de Gran Canaria e um em Barcelona, a Polícia confiscou 7.240 euros em dinheiro, vários computadores portáteis, telefones celulares de última geração e abundante documentação.

A operação aconteceu dentro do plano contra o tráfico de seres humanos com fins de exploração sexual que tem a Polícia espanhola.

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A investigação deste caso começou quando os agentes detectaram que mulheres brasileiras exerciam a prostituição em uma casa de Las Palmas de Gran Canaria.

As primeiras averiguações confirmaram que as jovens tinham entrado na Espanha sob a falsa aparência de turistas e que seus serviços sexuais eram ofertados tanto no próprio local como através da internet.

A organização criminosa se aproveitava da má situação econômica das jovens no Brasil, onde ficava parte da rede, e lhes impunha uma dívida muito elevada pela viagem.

Os captadores recebiam o dinheiro que enviavam as vítimas da Espanha em conceito de comissões por seus serviços e o utilizavam para financiar a viagem de novas vítimas.

Segundo a informação apresentada pelas autoridades brasileiras aos investigadores espanhóis, algumas destas mulheres puderam retornar a seu país depois que a dívida com a organização tinha sido saldada. 

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