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Premiê egípcio diz que polícia agiu com 'toda moderação'

Repressão contra pró-Mursi deixou 43 policiais mortos

Internacional|Do R7

O primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblawi, defendeu a atuação da polícia
O primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblawi, defendeu a atuação da polícia

O primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblawi, afirmou nesta quarta-feira (14) que a polícia havia agido com "toda moderação" durante a sangrenta dispersão dos partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, que estavam reunidos em duas praças do Cairo.

Em um pronunciamento transmitido pela televisão, Beblawi agradeceu à polícia "por ter atuado com toda moderação".

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Ao justificar a intervenção das forças de ordem, ele considerou que "nenhum Estado que se respeite teria conseguido tolerar" a ocupação das praças Rabaa al-Adawiya e Nahda por milhares de manifestantes durante um mês e meio.

Repressão contra pró-Mursi deixa 43 policiais mortos


A violenta dispersão de manifestantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi, nesta quarta-feira no Cairo, e os confrontos registrados em todo o país deixaram no total 43 policiais mortos, afirmou o ministro do Interior, Mohamed Ibrahim.

O ministro confirmou à imprensa um registro oficial anterior de 149 manifestantes mortos, também em todo o país. "Dezoito oficiais de polícia, entre eles dois generais e dois coronéis, 15 agentes, nove recrutas e um funcionário civil da polícia" pereceram esta quarta-fira, detalhou.


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Apenas em um necrotério improvisado perto da praça Rabaa al-Adawiya, principal local de concentração dos manifestantes que pedem volta do presidente islamita, um jornalista contabilizou 124 corpos de homens, a grande maioria com indícios de terem sido mortos a tiros. A Polícia e o Exército invadiram as praças de Rabaa al-Adawiya e Nahda, ocupadas pelos manifestantes leais a Mursi.

"As instruções foram de usar apenas gás lacrimogênio e não armas de fogo", assegurou o ministro. "Mas quando as forças de segurança chegaram, elas foram surpreendidas por vários disparos", afirmou Ibrahim, para quem "a polícia teve toda moderação".

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