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Premiê israelense ataca Abbas após atentado em Jerusalém

Atentado em sinagoga deixou pelo menos quatro pessoas mortas

Internacional|Ansa

Em seu primeiro pronunciamento após o ataque desta terça-feira (18) contra uma sinagoga de Jerusalém, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou a ANP (Autoridade Nacional Palestina) por incitar atos de violência contra o país e a comunidade internacional por não condenar com força o atentado.

"Eu quero ver vocês chocados. Eu quero ouvir denúncias claras. O mundo olha para o massacre, mas não pede para os palestinos pararem de incentivar ações contra o Estado de Israel", declarou o primeiro-ministro, se dirigindo aos líderes mundiais.

O ataque contra o templo judaico, que fica no bairro de Har Nof, deixou quatro rabinos mortos e pelo menos oito pessoas feridas, algumas delas em estado grave. Entre as vítimas fatais estão três cidadãos norte-americanos e um britânico.

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"Estamos no meio de um ataque concentrado contra Jerusalém", acrescentou Netanyahu, que prometeu manter a ordem e a segurança em todas as ruas da "capital eterna" de Israel. Além disso, segundo o premiê, o presidente da ANP, Mahmoud Abbas, não fez o suficiente para condenar o terror contra o país e ainda "fabricou histórias" para justificar atentados.

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"O que é mais chocante não é apenas o massacre, mas as lágrimas de alegria em Gaza e Belém", ressaltou. Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica comemoraram a ação que resultou na morte dos quatro rabinos. Entretanto, Abbas criticou o ataque e a morte de "fiéis judeus e outros civis".

Durante seu pronunciamento, Netanyahu também afirmou que gostaria de já ter demolido as casas dos terroristas. "Porém estamos em um Estado que respeita a lei. Mas dei ordens para que esses procedimentos sejam acelerados", salientou.

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As tensões entre Israel e Palestina vêm aumentando há algumas semanas, com incidentes isolados entre membros do Hamas e radicais judeus. A isso soma-se o recente fechamento da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, um dos locais mais sagrados para os muçulmanos.

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