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Qual a real importância de um bom chefe?

Patrões podem influenciar na produtividade das empresas

Internacional|Do R7

Escolher um bom chefe é muito importante para uma equipe de trabalho
Escolher um bom chefe é muito importante para uma equipe de trabalho

Um de nossos podcasts recentes do "Freakonomics Radio" chama-se "Qual a real importância de um bom chefe?". Ele é baseado no documento de trabalho de 2012 "O valor dos chefes", de Edward Lazear e Kathryn Shaw, ambos da Universidade Stanford, e Christopher Stanton, da Universidade de Utah. No podcast, ouvimos Lazear descrever o problema básico:

"Suponha que você olhe uma firma e a considere altamente produtiva. Bem, talvez o seja por contar com trabalhadores produtivos, por dispor de tecnologia produtiva ou por ter bons supervisores que melhoram a produtividade dos trabalhadores, e não é muito fácil separar um efeito do outro".

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Então, como é possível mensurar o impacto dos chefes? Dados, pessoal, dados. E Shaw citou um conjunto de dados enorme de uma empresa com aproximadamente 24 mil funcionários e dois mil chefes. Segundo o resumo do estudo:


"Três achados se destacam. Primeiro, a escolha do chefe é importante. Existe uma variação substancial na qualidade do chefe medida pelo efeito sobre a produtividade do trabalhador. Trocar o chefe localizado nos dez por cento inferiores em termos de qualidade do chefe por alguém da fatia dez por cento superior aumenta a produção total da equipe quase na mesma medida que o acréscimo de um funcionário a uma equipe de nove pessoas. Utilizando uma normalização, isto implica que o chefe mediano é cerca de 1,75 vez mais produtivo do que um trabalhador médio. Em segundo lugar, a atividade principal do chefe é ensinar conhecimentos que persistem. Em terceiro lugar, a atribuição eficiente aloca os melhores chefes aos melhores empregados porque os chefes bons aumentam a produtividade dos trabalhadores de alta qualidade numa proporção maior que a dos de baixa qualidade".

O podcast também inclui uma conversa que tivemos algum tempo atrás com um tipo muito diferente de chefe: Joe Maddon, gerente do Tampa Bay Rays, time da liga principal de beisebol. Ele participou rapidamente do podcast "Qual é a importância real do presidente?", mas aqui temos tempo para uma conversa mais substancial.


Por fim, eis um interessante e-mail relacionado do leitor Max Lotstein:

"Um amigo meu trabalha numa empresa cuja forma de recompensar os empregados é interessante. Logo após ter sido contratado depois da formatura em maio, meu amigo, Jon, ouviu o seguinte: 'Prepare-se para uma festa de Natal fantástica!'. E pelo que ele me contou, a festa não decepcionou, sendo fenomenal. Após ele haver me contado essa história, especulei que a festa maravilhosa e sua ênfase foram intencionais, fazendo parte da estratégia gerencial. Embora a empresa pudesse ter redistribuído o dinheiro da festa luxuosa (a grande custo, empregados vieram do mundo inteiro, entre outras coisas) e recheado o salário de todos, esse tipo de remuneração costuma passar despercebida. Talvez seja como Al Gore afirmou em 'Uma Verdade Inconveniente' – que todos nós somos sapos em panelas de água fervendo em fogo baixo, incapazes de reconhecer as mudanças incrementais – e que gastar todo esse dinheiro de uma só vez cria algo importante a ser lembrado quando alguém se pergunta se é valorizado pela empresa".

(Stephen J. Dubner é coautor, com Steven D. Levitt, de "Freakonomics: O Lado Oculto e Inesperado de Tudo Que Nos Afeta" e "Super Freakonomics: Resfriamento Global, Prostitutas Patriotas e Por que os Homens-Bomba Deveriam Fazer Seguro de Vida".)

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