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Rússia diz que não enviou mísseis a rebeldes e contesta acusação de que eles abateram o voo MH-17

General desafiou os EUA a apresentarem imagens que comprovem lançamento de míssil

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo foi derrubado na semana passada
Avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo foi derrubado na semana passada

O Ministério da Defesa russo contestou as acusações de que separatistas pró-Rússia foram os responsáveis pelo abate do avião da Malásia no leste da Ucrânia e disse que jatos de combate ucranianos voavam próximo da aeronave de passageiros.

A Rússia também declarou que não forneceu para as milícias sistemas de mísseis Buk, supostamente utilizado para derrubar na quinta-feira passada (17) o avião malaio com 298 pessoas a bordo, garantiu nesta segunda-feira (21) o Estado Maior das Forças Armadas.

O Ministério também rechaçou as acusações feitas pelos Estados Unidos e o governo ucraniano de que a Rússia forneceu sistemas antiaéreos BUK SA-11 ou "qualquer outro armamento" aos rebeldes separatistas.

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"Os sistemas russos de controle do espaço aéreo detectaram um avião da Força Aérea ucraniana, presumivelmente um SU-25 [jato de combate], seguindo na direção do Boeing da Malásia", disse o general Igor Makushev, das Forças Aéreas da Rússia, em um contato com a imprensa.


— A distância do SU-25 do Boeing era de 3 a 5 km.

Um outro oficial, general Andrei Kartopolov, desafiou os Estados Unidos a apresentarem imagens de satélite para endossar suas afirmações de que houve um lançamento de mísseis por parte dos rebeldes.


Respondendo à acusação da Rússia, uma fonte do setor de segurança ucraniano reafirmou a posição do governo do país de que rebeldes pró-Rússia no leste do país receberam da Rússia um sistema de mísseis BUK-M1 (SA-11), guiado por radar, e provavelmente a arma veio com uma equipe.

"O Serviço de Segurança Ucraniano tinha divulgado anteriormente a informação de que os militantes estavam negociando a entrega à Rússia de sistemas BUK", disse a fonte à Reuters.

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