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Tsipras cogita renúncia se perder em referendo

À beira de calote, país terá consulta sobre austeridade

Internacional|Da Ansa

Primeiro-ministro grego cogita renunciar caso população local aceite as exigências dos credores europeus
Primeiro-ministro grego cogita renunciar caso população local aceite as exigências dos credores europeus Primeiro-ministro grego cogita renunciar caso população local aceite as exigências dos credores europeus

Eleito primeiro-ministro da Grécia há apenas seis meses, Alexis Tsipras cogita renunciar caso a população local aceite as exigências dos credores europeus no referendo sobre austeridade que o país terá no dia 5 de julho.

Essa possibilidade foi ventilada pelo próprio premier durante uma entrevista à emissora estatal "ERT". "Não sou um homem para todas as estações", declarou ele, ao ser perguntado pelos jornalistas do canal sobre uma eventual demissão.

Na mesma conversa, Tsipras afirmou que o povo tem o direito de decidir o próprio destino, dizendo se o governo deve aceitar ou não as condições impostas pelos seus credores para a liberação de um pacote de resgate de 7 bilhões de euros.

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"As pessoas têm o direito de escolher o próprio futuro. O povo fará sentir a sua opinião sobre essa questão, e sua voz será ouvida", disse o primeiro-ministro, que pertence ao partido de extrema-esquerda Syriza.

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Ele ainda ressaltou que os financiadores da dívida grega não querem tirar o país da zona do euro, mas sim derrubar "um governo que tem o apoio popular". "A escolha deles é política", salientou o premier, referindo-se às medidas de austeridade "intoleráveis" exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pelo Banco Central Europeu (BCE) e pela Comissão Europeia para liberar o pacote de resgate para Atenas.

Para disponibilizar esse dinheiro, os credores cobram um amplo plano de reformas, incluindo aumento de impostos e revisão de aposentadorias. Segundo eles, essa é a única forma de a Grécia controlar seus gastos, enquanto o governo alega que tais medidas só agravariam a crise econômica e social no país.

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Sem esse resgate, Atenas não deve conseguir pagar uma parcela de 1,6 bilhão de euros do empréstimo do FMI que vence nesta terça-feira (30), entrando em default. "A grande multidão reunida na [praça] Syntagma nos dá força. Com calma e compostura, enfrentaremos ameaças e chantagens. A frente do 'não' será mais forte, assim como as chances de uma negociação melhor após o referendo", disse Tsipras. 

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