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Com possível reajuste, BH pode ter a tarifa de ônibus mais cara entre as capitais brasileiras e o DF

Empresas que operam o serviço pediram aumento de R$ 4,50 para R$ 6,90 a partir deste sábado (1º), após fim de subsídio

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Empresas alegam aumento de custos e falta de reajuste desde 2018
Empresas alegam aumento de custos e falta de reajuste desde 2018 Empresas alegam aumento de custos e falta de reajuste desde 2018

Caso o aumento da tarifa de ônibus em Belo Horizonte passe dos atuais R$ 4,50 para R$ 6,90 (54%), conforme proposto pelas empresas que operam o serviço, os coletivos da cidade terão a passagem mais cara entre as capitais brasileiras e o Distrito Federal.

Atualmente, o transporte mais caro é cobrado em Curitiba (PR), Porto Velho (RO) e Florianópolis (SC), onde a tarifa custa R$ 6. Em São Paulo, a cidade mais populosa do Brasil, o valor está em R$ 4,40. No Rio, a cobrança é de R$ 4,30.

Veja o valor da passagem de ônibus pelas capitais brasileiras e o DF:

Rio Branco (AC): R$ 3,50

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Maceió (AL): R$ 3,35

Macapá (AP): R$ 3,70

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Manaus (AM): R$ 3,80

Salvador (BA): R$ 4,90

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Fortaleza (CE): R$ 4,50

Brasília (DF): R$ 2,50

Vitória (ES): R$ 4,50

Goiânia (GO): R$ 4,30

São Luís (MA): R$ 4,20

Cuiabá (MT): R$ 4,95

Campo Grande (MS): R$ 4,65

Belo Horizonte (MG): R$ 4,50 * Com possível alteração para R$ 6,90 em 1º de abril de 2023

Belém (PA): R$ 4,00

João Pessoa (PB): R$ 4,70

Curitiba (PR): R$ 6,00

Recife (CE): de R$ 2,70 a R$ 4,10

Teresina (PI): R$ 4,00

Rio de Janeiro (RJ): R$ 4,30

Natal (RN): 4,00

Porto Alegre (RS): R$ 4,80

Porto Velho (RO): R$ 6

Boa Vista (Roraima): R$ 5

Florianópolis (SC): R$ 6

São Paulo (SP): R$ 4,40

Palmas (TO): R$ 3,85

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Fim de subsídio

O aumento no valor da passagem a partir deste sábado pode acontecer, uma vez que termina nesta sexta-feira (31) o período de congelamento obrigatório da tarifa em função de um acordo entre as empresas e a prefeitura.

A negociação previa um subsídio do poder público no valor total de de R$ 237 milhões, entre julho de 2022 e março deste ano. No período, as companhias eram impedidas de reajustar a passagem e deveriam propor melhorias no serviço.

O Executivo Municipal enviou um projeto para a Câmara Municipal com o objetivo de prorrogar o pagamento, mas o texto foi considerado inconstitucional pela CLJ (Comissão de Legislação de Justiça), na última terça-feira (28).

"A tarifa de R$6,90 a partir de 1º de abril é a tarifa resultante dos índices de correção do setor desde dezembro de 2018 até hoje. São quase cinco anos de tarifa congelada e de inflação alta", avaliou Raul Lycurgo Leite, presidente do SetraBH (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte). Os congelamentos anteriores haviam sido determinados pela prefeitura.

Após a publicação da reportagem, a prefeitura informou que "não há nenhuma previsão de alteração no valor vigente para entrada em vigor no próximo dia primeiro de abril". "Cabe unicamente à prefeitura a fixação da tarifa", declarou.

"O ofício remetido pelo Setra à prefeitura está sendo objeto de análise pela Superintendência de Mobilidade (Sumob), ao mesmo tempo em que a prefeitura realiza esforços para a tramitação de Projeto de Lei (PL) protocolado na Câmara Municipal no dia 21/3/2023", completou.

O município ainda asseverou que as empresas estarão sujeitas a penalidades, caso reduzam o número de viagens.

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