O caso do menino que teria morrido após ser espancado durante uma briga no Carnaval deste ano em Ouro Preto, na região central de Minas, ganhou nova versão. Durante as investigações, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Reis Neto, concluiu que, na verdade, Gabriel Fernandes, de 17 anos, não foi agredido.
Segundo a assessoria da Polícia Civil, por meio da análise de imagens de câmeras da Guarda Municipal de Ouro Preto, ficou claro que não houve espancamento. O garoto teria tido um mal súbito perto da confusão, quando caiu ao chão. Há suspeita de que o adolescente tenha feito uso de entorpecentes e ou vítima de patologia preexistente desconhecida pela família. Porém, a intoxicação ainda não foi comprovada porque, durante a necrópsia do corpo da vítima, não foi possível fazer o exame toxicológico necessário.
Fernandes faleceu no dia 9 deste mês, após ficar cerca de uma semana internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa da cidade. O socorro foi feito por equipe do Corpo de Bombeiros e, na data, o adolescente foi encontrado inconsciente na rua Direita, no centro de Ouro Preto. Ele apresentava hematomas e outros ferimentos pelo corpo. O enterro do garoto ocorreu no dia 10, no cemitério da paróquia de Santa Efigênia.
Ao saberem da morte do menor, parentes e amigos usaram as redes sociais para lamentar o ocorrido, pedir Justiça e ainda compartilhar mensagens de afeto alegando que o adolescente era "um anjo".