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Falsos policiais civis fazem blitz, pedem apoio de guardas e são presos em BH

Trio disse fazer parte da Scuderie Detetive Le Cocq, organização paramilitar proibida no País

Minas Gerais|Do R7 com Record Minas

Suspeitos foram presos e encaminhados à Polícia Civil
Suspeitos foram presos e encaminhados à Polícia Civil Suspeitos foram presos e encaminhados à Polícia Civil

Três homens foram presos após se passarem por policiais civis na noite de domingo (27) em Belo Horizonte. Eles estariam abordando alguns frequentadores da Praça do Papa, na região centro-sul da capital, e apreendendo drogas de alguns usuários.

Segundo a Guarda Municipal, o trio estava uniformizado, tinham algemas, distintivos e até réplica de arma de fogo. Eles estariam abordando pessoas que supostamente estariam em atitude suspeita e perguntavam se elas tinham dinheiro e entorpecentes.

De acordo com o guarda Fábio Lopes Souza, em determinado momento, eles teriam pedido reforço da Guarda Municipal. No entanto, os agentes desconfiaram da atitude dos três falsos policiais e eles fugiram em um carro.

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— Eles estavam realizando abordagens a pessoas suspeitas de utilização de drogas na Praça do Papa, quando pediram apoio à Guarda Municipal. Mas, nós começamos a questioná-los sobre a atuação deles e eles ficaram apreensivos e evadiram em um veículo. Então, nos fizemos cerco e bloqueio e conseguimos apreendê-los no Anel Rodoviário.

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Após a prisão, os três suspeitos disseram fazer parte da Scuderie Detetive Le Cocq, uma agremiação paramilitar que surgiu em 1965 para vingar a morte de um policial, o detetive Milton Le Cocq. No entanto, em 2006, uma decisão da Justiça Federal proibiu a existência do grupo e o uso da marca da entidade.

— Eles estavam bastante nervosos, chutando usuários da praça, subtraíram R$ 35 de uma das pessoas abordadas no local e também subtraíram entorpecentes das pessoas se passando por policiais civis.

Todos os três detidos tinham um documento de identificação com a logomarca da associação e negaram ser criminosos. Um deles chegou a dizer: "Nós não somos do crime, nós somos do bem". E outro completou: "Nós estamos aqui a serviço da Scuderie Detetive Le Cocq". O carro em que o trio estava também tinha um adesivo da agremiação. Agora, o caso será investigado pela Polícia Civil.

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