O soldado da Polícia Militar que foi baleado em um bar do bairro Anchieta, na região centro-sul de Belo Horizonte, pode ter sido vítima de vingança.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, o delegado responsável pelo caso, Samuel Neri, da 3ª Delegacia de Polícia Civil da Regional Sul, trabalha com duas linhas de investigação. A segunda hipótese seria de tentativa de roubo. Porém, o policial informou que ainda é cedo para concluir algo ou apontar suspeitos.
O crime ocorreu na madrugada do último sábado (12), quando o soldado Ciro César Oliveira Nésio, de 28 anos e lotado na 6ª Companhia do 1º Batalhão da Polícia Militar, e os clientes Bruno Gomes Freire, de 32, e Cláudia Oliveira Menezes, de 33, foram baleados. As vítimas foram feridas depois que três homens armados invadiram o bar, onde o policial, que era o alvo, conversava com amigos. O policial ainda tentou correr para escapar dos tiros em sua direção, mas acabou atingido por quatro disparos. Os outros clientes foram acertados na mão e na perna e socorridos junto com o militar.
Freire e Menezes receberam alta do Hospital de Pronto-Socorro João 23 no próprio sábado. Já o soldado foi transferido para o Hospital Militar, onde permanece internado e não corre risco de morte. Ele foi baleado no pulmão.
Antes de ser atendido, o policial chegou a dizer para colegas de trabalho que não havia discutido com ninguém ou que teria recebido ameaças.
Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento foram recolhidas para serem analisadas. Os autores do crime fugiram em um Fiat Uno e ainda não foram identificados ou presos.
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